terça-feira, 16 de agosto de 2016

Soja, milho, automóveis e celulose puxam exportações no Paraná

16/08/2016 09h36 - Atualizado em 16/08/2016 09h48


Soja, milho, automóveis e celulose puxam exportações no Paraná




Balança comercial entre janeiro e julho teve superávit de US$ 3,14 bilhões.
Importações caíram 21%, diz governo; redução ocorreu em diversos setores.

Do G1 PR



Balança comercial no Paraná entre janeiro e julho fechou em US$ 3,14 bilhões (Foto: André Kasczeszen/ Divulgação ANPr)Balança comercial no Paraná entre janeiro e julho fechou em US$ 3,14 bilhões (Foto: André Kasczeszen/ Divulgação ANPr)
A balança comercial do Paraná encerrou os sete primeiros meses do ano com superávit de US$ 3,14 bilhões, de acordo com o governo estadual. O resultado foi divulgado na segunda-feira (15) a partir de dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. As exportações cresceram 4,1% entre janeiro e julho, contra redução de 21,1% das importações.

O Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes) afirma que os protagonistas da exportação foram soja em grãos, milho, automóveis e celulose.
Segundo dados divulgados pelo governo estadual, a venda para o exterior de celulose chegou a US$ 102,2 milhões. No mesmo período de 2015, o montante foi US$ 565,9 mil.

Quando se analisa o resultado do setor de transporte, verifica-se que as exportações de veículos de carga mais que dobraram, chegando a US$ 147,4 milhões. No ano anterior, US$ 69,3 milhões. Conforme o Ipardes, o resultado foi estimulado pelas encomendas da Argentina. As exportações de automóveis tiveram alta de 43,6% – de US$ 204,8 milhões para US$ 294 milhões.

A exportação de soja em grão – principal produto da pauta de comércio exterior do Paraná – cresceu 15%, com evolução de US$ 2,15 bilhões, em 2015, para US$ 2,48 bilhões nesse ano.

Vale mencionar o crescimento de 35,2% da exportação de milho. O valor comercializado passou de US$ 181,3 milhões entre janeiro e julho de 2015 para US$ 244,8 milhões no mesmo período deste ano.

Importação
As importações sofreram o efeito do dólar alto e da desaceleração do consumo no mercado interno, de acordo com o Ipardes. Com a redução de 21,1% nas importações no estado, a receita caiu de US$ 7,75 bilhões para US$ 6,11 bilhões.

A análise do Ipardes considera que a redução ocorreu de maneira ampla, atingindo diversos setores da economia.

Entre as que têm maior participação, as importações de adubos e fertilizantes caíram 12,2% - para US$ 658, 3 milhões. As importações de autopeças caíram 13,6% para US$ 440,4 milhões e produtos químicos orgânicos registraram recuo de 17,7%, para US$ 386,3 milhões.

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