quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Soja: Com câmbio e prêmios, disponível mantém ritmo acelerado de negócios; safra nova está travada



Publicado em 29/08/2018 17:20 e atualizado em 29/08/2018 18:10



Entrevista com Carlos Cogo - Analista da Consultoria Agroeconômica sobre o Fechamento de Mercado da Soja
Carlos Cogo - Analista da Consultoria Agroeconômica

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Entrevista com Carlos Cogo - Analista da Consultoria Agroeconômica sobre o Fechamento de Mercado da Soja
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Nesta quarta-feira (29), os preços da soja voltaram a subir na Bolsa de Chicago (CBOT). As cotações do trigo tiveram ganhos de mais de 3%, que deram suporte para a soja e para o milho. A soja fechou com ganhos de dois pontos entre os principais vencimentos.
Carlos Cogo, analista de mercado da Carlos Cogo Consultoria Agroeconômica, destacou que o primeiro fator está ancorado em uma expectativa de que virá uma safra recorde nos Estados Unidos. Tanto o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) quanto as consultorias privadas apostam em uma superssafra.
No Brasil, a cotação do dólar influencia diretamente o mercado spot. Para março e abril, quando estão centradas as vendas futuras, é provável que haja um dólar menor do que os patamares apontados hoje.
Contudo, a queda em Chicago fica pequena diante do aumento do frete, do prêmio e do câmbio. A alta, nos últimos dois meses, foi de 20% para os preços no Brasil. Espera-se uma grande safra no Paraguai e a recuperação da safra argentina, o que pode significar menos compradores para o Brasil na próxima safra.
Cogo destaca ainda o ano ruim para as exportações de proteína animal, sobretudo no período da greve dos caminhoneiros e também no pós-greve. Diferentemente da exportação de grãos, os números das proteínas não conseguem se recuperar nos meses seguintes.
Por: Carla Mendes e Izadora Pimenta
Fonte: Notícias Agrícolas

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