Publicado em 30/03/2020 08:23
A paralisação das atividades comerciais e de serviços não essenciais à população, a fim de conter a disseminação do novo coronavírus no Brasil, continua causando reflexos no setor de tomate nesta semana (23 a 27/03), de forma ainda mais acentuada que na anterior. Atividades relacionadas ao abastecimento de alimentos (beneficiamento, processamento, escoamento, distribuição e comercialização de produtos) foram mantidas e, conforme atacadistas consultados pelo Hortifruti/Cepea, ocorrem com certa normalidade – tomando-se as precauções sanitárias recomendadas pelo Ministério da Saúde. No entanto, o maior problema registrado nos últimos dias foi a demanda bastante reduzida - (diante da recomendação de isolamento domiciliar) e a falta de transporte (houve dificuldades em escoar a produção aos centros consumidores). Com isso, pela segunda semana seguida, houve significativa desvalorização do tomate. Os valores da caixa do tomate salada longa vida 3A de 18-20 kg, nos atacados foram esses: R$ 48,89 (-20,72%) na Ceagesp, R$ 49,32 (-34,52%) no Rio de Janeiro (RJ), R$ 55,56 (-17,49%) em Belo Horizonte (MG) e R$ 55,00 (-19,51%) em Campinas (SP). Sobras vêm ocorrendo e o cenário só não é mais severo pois a oferta de tomate não está elevada. Para a próxima semana, há chances de a oferta de tomate aumentar (diante da previsão de aumento nas temperaturas), causando perdas, descartes e nova desvalorização.
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