sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Ano ruim para o milho mas soja equilibrou, avalia vice em Sinop

Ano ruim para o milho mas soja equilibrou, avalia vice em Sinop 27/12/2013 10:39 O ano não foi ruim para o agricultor, que já passou por épocas piores. A avaliação do vice-presidente do Sindicato Rural de Sinop, Antônio Galvan, que ao lembrar a drástica queda no preço do milho, afirmou que o valor da soja acabou “balanceando” os números da calculadora do produtor, além da amenização com os prêmios de escoamento do governo federal. “A saca a R$ 13 do milho não dá nem para cobrir os custos, mas os leilões suaviazaram a situação”, afirmou ao Só Notícias/Agronotícias, apesar de ainda não existirem mensurações oficiais sobre prejuízos. O preço do milho em Mato Grosso fechou a última semana com média de R$ 14,15 a saca. Um dos motivos para queda, apontado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), foi a superoferta. Mais de 21 milhões de toneladas foram produzidas no último ciclo no estado, 240,6 mil somente no Norte, onde está Sinop. Dos 10 leilões feitos pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nos quais foram negociados 8,96 milhões de toneladas no país, 8,36 milhões foram de MT. Por outro lado, segundo o vice-presidente, o mercado da soja se mostrou mais animador, com os preços médios oscilando, segundo o Imea, entre R$ 48 e R$ 52. “Não podemos dizer que foi um ano totalmente ruim, não dá para generalizar. Os preços da soja vieram contrapor o do milho”, destacou. No último ciclo a produção chegou a 23,6 milhões de toneladas no Estado, 319,2 mil toneladas onde está a região de Sinop. Apesar disso Galvan destacou a preocupação com um velho problema, a logística, que não avançou muito no ano. A cobrança ainda recai sobre a conclusão da pavimentação da BR-163 no sentido Pará. No último Estradeiro a Associação dos Produtores de Soja de Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) constatou 328 quilômetros sem asfalto. “Tem que concluir essa BR, vai amenizar, mas não vai acabar com problema. Só poderemos dizer que houve um fôlego com as hidrovias e ferrovias”, afirmou. Um dos últimos avanços nos modais alternativos foi na linha férrea no Estado. No início do mês o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou os estudos de concessão para a construção de 883 quilômetros entre Lucas do Rio Verde e Campinorte (GO). A intenção do governo é publicar o edital, após ajustes, no primeiro trimestre do ano que vem. Fonte: Só Notícias/Agronotícias/Weverton Correa (foto: Só Notícias/Cleverton Neves/arquivo)

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