
História do cavalo mangalarga passa por uma estrada real de MG
Primeiros cavalos chegaram ao Brasil na época do descobrimento.
Colonizadores traziam tropas da Europa a cada viagem de caravela.
02/03/2014 09h15- Atualizado em 02/03/2014 09h41
DO GLOBO RURAL
Os primeiros cavalos chegaram ao Brasil na época do descobrimento, mas só por volta de 1800, animais de elite começaram a ser mandados para cá e foi aí o início da formação dos mangalargas e da miniatura deles: o piquira.
A Fazenda Bom Destino, no município de Rio Novo, perto de Juiz de Fora, Minas Gerais, é um dos raros criatórios onde ainda se encontra tropa de piquira.
A raça deu uma esfriada, ultimamente, como explica Carlos Oscar Niemeyer, neto do arquiteto que ajudou a criar Brasília.
A lida na fazenda, que cria gado guzerá, é feita com o piquira. Ele é ágil, bom de manobra, cumpre o serviço como um cavalo grande faz.
A palavra piquira vem do tupi e quer dizer 'pequeno'. Ele é menor que um jumento pêga e maior que o pônei europeu. Tem o tamanho perfeito para o ensino da equitação infantil.
A belga Françoise Denis, que montou escolinha para crianças tanto na Hípica de São Paulo, como do Rio de Janeiro, não precisou importar mais pôneis depois que conheceu o piquira. O animal se presta tanto à equitação básica, como a avançada, inclusive, é bom de salto.
Carlos Oscar explica que o piquira se originou de vários cruzamentos desordenados. Os fazendeiros foram selecionando os de menor porte até formar a raça. O padrão de altura, na média, é de um 1,20 m, ele tem a frente leve, é bem aprumado e de angulações proporcionais
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