terça-feira, 2 de agosto de 2016

Café: Bolsa de Nova York opera com leve alta nesta manhã de 3ª feira e recupera parte das perdas da véspera



Por volta das 09h13, o vencimento setembro/16 anotava 144,10 cents/lb com 65 pontos de alta, o dezembro/16 registrava 147,20 cents/lb com 45 pontos de valorização



As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com alta próxima de 50 pontos nesta manhã de terça-feira (02) e recuperam parte das perdas registradas na sessão anterior. O mercado realiza ajustes técnicos após se distanciar do patamar de US$ 1,50 por libra-peso nas últimas sessões, mas também tem suporte do câmbio.
Por volta das 09h13, o vencimento setembro/16 anotava 144,10 cents/lb com 65 pontos de alta, o dezembro/16 registrava 147,20 cents/lb com 45 pontos de valorização. O contrato março/17 estava cotado a 150,10 cents com 40 pontos positivos, enquanto o maio/17 tinha 150,85 cents/lb com 55 pontos de baixa.
Veja como fechou o mercado na segunda-feira:
Café: Bolsa de NY recua cerca de 300 pts nesta 2ª feira e volta a se distanciar do patamar de US$ 1,50/lb
As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) fecharam a sessão desta segunda-feira (1º) com queda próxima de 300 pontos e perderam praticamente todos os ganhos registrados na sessão anterior. O mercado sentiu a pressão do câmbio, que impacta diretamente nas exportações, mas também repercutiu as incertezas em relação à safra do Brasil.
O contrato setembro/16 fechou o dia cotado a 143,45 cents/lb e o dezembro/16 teve 146,75 cents/lb, ambos com queda de 275 pontos. O vencimento março/17 registrou 149,70 cents/lb, enquanto o maio/17 anotou 151,40 cents/lb, os dois com 270 pontos de recuo.
De acordo com o analista da Maros Corretora, Marcus Magalhães, a semana começa de forma lenta nos mercados globais, com investidores à espera de fatos novos. Com isso, as cotações sentiram forte a pressão do câmbio. "Não há no front qualquer nova variável por ser precificada", explica o analista.
O dólar comercial encerrou o pregão desta segunda-feira com valorização de 0,90%, cotado a R$ 3,2720 na venda. A moeda estrangeira teve alta repercutindo os mercados externos e a volta do Banco Central no câmbio. O dólar mais alto em relação ao real tende a desencorajar as exportações da commodity.
Em julho (21 dias úteis), as exportações de café em grão do Brasil totalizaram 1,73 milhões de sacas, com receita de US$ 271,4 milhões. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (1º) pela Secex (Secretaria de Comércio Exterior), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).
O mercado registrou na sessão anterior alta de cerca de 400 pontos, mas hoje acabou revertendo praticamente todos os ganhos. Com isso, volta a ficar mais distante do patamar de US$ 1,50 por libra-peso. "As Bolsas de Nova York e Londres vêm respeitando o atual intervalo mercadológico até então definido e, ao que parece, deverá ficar nesta batida por um bom período à frente", explica Marcus Magalhães.
No geral, o clima tem contribuído para o avanço da colheita da safra 2016/17 do Brasil e os operadores também repercutem isso nas cotações. Segundo a Safras & Mercado, a colheita brasileira de café estava em 70% até dia 26 de julho. Tomando como base a estimativa da Companhia de 54,9 milhões de sacas de 60 kg para o Brasil nesta safra, é apontado que já foram colhidas 38,27 milhões de sacas.
De acordo com mapas climáticos, a semana começa no cinturão produtivo com tempo seco e temperaturas em elevação na maior parte das áreas. No Norte do Espírito Santo e Sul da Bahia, podem ocorreram chuvas fracas e dispersas. As informações são da Somar Meteorologia.
Na sexta-feira (29), todo o volume ofertado de café pela Conab em leilões, de 67 mil sacas, foi arrematado. Os preços de venda do grão, dependendo do lote, variaram entre R$ 441,86 e R$ 455,19 a saca. Durante os próximos meses, a autarquia planeja vender 50% dos estoques públicos brasileiros, totalizando pouco mais de 1,3 milhão de sacas, em leilões quinzenais a fim de reduzir as preocupações com oferta e os altos preços no mercado motivado pela seca.
Mercado interno
A semana começa nas praças de comercialização do Brasil sem muita diferença dos últimos dias. Poucos negócios são realizados. Segundo analistas, a baixa dos preços externos nesta segunda-feira contribuiu ainda mais para a paradeira do mercado interno. "A sensação é de que os preços, tanto do arábica quanto do conilon, estão em linha às suas reais potencialidades de curto prazo", pondera Marcus Magalhães.
O tipo cereja descascado fechou com maior valor de negociação hoje em Espírito Santo do Pinhal (SP) com R$ 600,00 a saca – estável . A maior variação no dia dentre as praças ocorreu em Poços de Caldas (MG) com avanço de 6,44% e R$ 562,00 a saca.
O tipo 4/5 teve maior valor de negociação em Guaxupé (MG) com R$ 560,00 a saca – estável. A maior oscilação no dia dentre as praças ocorreu em Poços de Caldas (MG) com recuo de 1,18%.
O tipo 6 duro registrou maior valor de negociação em Araguari (MG) com R$ 520,00 a saca e desvalorização de 1,96%. A maior oscilação no dia dentre as praças ocorreu em Espírito Santo do Pinhal (SP) e Franca (SP) com queda de 1,96% e saca cotada a R$ 500,00.
Na sexta-feira (29), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 494,19 com alta de 0,96%.
Bolsa de Londres
A Bolsa de Londres (ICE Futures Europe), antiga Liffe, perdeu todos os ganhos da sessão anterior nesta segunda-feira. O contrato julho/16 anotou US$ 1817,00 por tonelada e queda de US$ 31, o setembro/16 teve US$ 1842,00 por tonelada com recuo de US$ 29 e o novembro/16 anotou US$ 1860,00 por tonelada com desvalorização de US$ 28.
Na sexta-feira (29), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 420,84 com alta de 0,09%.



Data de Publicação: 02/08/2016 às 10:20hs
Fonte: Notícias Agrícolas


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