terça-feira, 2 de agosto de 2016

Dólar opera em queda, no patamar de R$ 3,25



Na véspera, moeda avançou 0,89% frente ao real, cotada a R$ 3,2720. No ano, acumula desvalorização de 17,1%.




O dólar opera em queda nesta terça-feira (2), abaixo de R$ 3,30, com o Banco Central mantendo o leilão de swap cambial reverso para esta manhã e investidores avaliando a aprovação pelo gabinete do premiê do Japão do pacote de estímulo fiscal para recuperar a economia.
Às 9h30, a moeda norte-americana recuava 0,53%, vendida a R$ 3,2546.
No cenário local, investidores continuam à espera de medidas da equipe do presidente interino Michel Temer pretende adotar para controlar o crescimento dos gastos. Em especial, buscaram novas pistas sobre como será a proposta de reforma da Previdência Social e quais os planos do governo para garantir sua aprovação no Congresso Nacional.
Atuação do BC
O BC fará novamente nesta manhã leilão de até 10 mil swaps reversos, que equivalem à compra futura de dólares.
A moeda norte-americana na segunda-feira subiu mais no mercado brasileiro do que em seus pares, reagindo também à venda de 10 mil swaps reversos.
O BC retomou a ferramenta após deixá-la de lado na sexta-feira, mantendo a estratégia de reduzir seu estoque de swaps tradicionais, correspondentes a venda futura de dólares. No pregão passado, o BC apenas fez um leilão de venda de dólares com compromisso de recompra para rolagem de contratos já existentes.
"Parece que o 'modus operandi' do BC vai ser fazer leilão de 10 mil swaps em todos os dias exceto o último pregão do mês", disse à Reuters o operador de um banco internacional, sob condição de anonimato.
Véspera
Na véspera, o dólar subiu 0,89%, a R$ 3,2720 na venda. No ano, acumula desvalorização de 17,1%.
O dólar avançou em relação às principais moedas emergentes e ligadas a commodities após a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) mostrar que a indústria na Grã-Bretanha encolheu no maior ritmo em mais de três anos em julho.
Os números se somaram a outros dados recentes apontando fraqueza nas perspectivas econômicas britânicas, reacendendo preocupações com as consequências econômicas do chamado "Brexit". Muitos investidores haviam deixado de lado esses temores diante de expectativas de novos estímulos globais.
O mercado também acompanhou a volta dos trabalhos no Congresso, cuja pauta nesta semana inclui a renegociação das dívidas dos Estados.



Data de Publicação: 02/08/2016 às 10:10hs
Fonte: G1

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