Prejuízo da CSN no 2º trimestre recua 93%
Resultado negativo da siderúrgica atingiu R$ 42,7 milhões.
No mesmo período de 2015, prejuízo foi de R$ 614,6 milhões.
O efeito da queda do dólar frente ao real no resultado financeiro ajudou a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) a ter um prejuízo menor no segundo trimestre. A companhia anunciou nesta segunda-feira (15) que o prejuízo líquido do período foi de R$ 42,7 milhões, ante prejuízo de R$ 614,6 milhões no mesmo período de 2015.
De abril a junho, a CSN teve um efeito cambial positivo de R$ 478 milhões na conta financeira. Um ano antes, o efeito cambial havia sido negativo em R$ 114 milhões.
O resultado operacional da companhia medido pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização (Ebitda) ajustado da CSN no segundo trimestre foi de R$ 855 milhões, alta de 7% sobre um ano antes. A margem Ebitda caiu de 20,2 para 18,7 na comparação anual.
A empresa fechou junho com relação de dívida líquida sobre Ebitda de 8,28 vezes, ante 5,61 vezes no fim do segundo trimestre de 2015 e de 8,67 vezes no fim de março último.
A CSN teve receita líquida de R$ 4,35 bilhões entre abril e junho, alta de 18% sobre igual período do ano passado, movimento atribuído pela companhia ao aumento no volume de venda na mineração.
As vendas de aço caíram 1% na comparação anual, somando 1,253 milhão de toneladas. Já as vendas de minério de ferro foram de 9,27 milhões de toneladas, 55% mais que os três meses encerrados em junho de 2015.
O custo dos produtos vendidos, de R$ 3,4 bilhões, foi 20% maior do que na mesma etapa de 2015, devido principalmente à maior produção de minério de ferro e aos custos decorrentes da parada no alto forno 3.
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