sexta-feira, 29 de junho de 2018

Milho: Mercado aguarda números do USDA e inicia pregão desta 6ª feira com ligeiras valorizações em Chicago



As principais posições da commodity exibiam ganhos de 2,75 pontos, por volta das 8h15 (horário de Brasília)




Na Bolsa de Chicago (CBOT), os futuros do milho iniciaram a sessão desta sexta-feira (29) com ligeiras altas. As principais posições da commodity exibiam ganhos de 2,75 pontos, por volta das 8h15 (horário de Brasília). O vencimento julho/18 era cotado a US$ 3,47 por bushel, enquanto o setembro/18 operava a US$ 3,57 por bushel. O dezembro/18 era negociado a US$ 3,68 por bushel.
O mercado ainda opera em compasso de espera para os novos boletins do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). O órgão reporta nesta sexta-feira os números de área plantada nos EUA com o milho e os estoques trimestrais. A expectativa é que haja uma elevação nos estoques e a área cultivada deve ficar próxima de 35,84 milhões de hectares.
Ainda de acordo com dados da Reuters internacional, os preços recuaram 10% no mês de junho. "O milho registrou a maior queda mensal desde setembro de 2014 em meio às expectativas de safras abundantes", informou a agência. O clima continua contribuindo para o bom desenvolvimento das lavouras americanas.
Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:
Milho: À espera dos dados do USDA, mercado recua mais de 7 pts no pregão desta 5ª feira em Chicago
Os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) voltaram a recuar no pregão desta quinta-feira (28). As principais posições da commodity ampliaram as desvalorizações ao longo do dia e encerraram a sessão com quedas de mais de 7 pontos. O vencimento julho/18 era cotado a US$ 3,45 por bushel, enquanto o setembro/18 operava a US$ 3,54 por bushel. O dezembro/18 finalizou o dia a US$ 3,66 por bushel.
"Os contratos futuros do milho caíram nesta quinta-feira, antes de um importante relatório do governo dos EUA, que deve ser divulgado nesta sexta-feira, para estimar as áreas cultivadas com milho e soja no país na nova temporada", reportou a Reuters internacional.
Ainda nesta sexta-feira, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) reporta suas projeções para a área plantada com o milho no país nesta safra e os números dos estoques trimestrais. "Olhando para as estimativas médias, os estoques de milho em junho devem ser os mais altos desde 1988, enquanto os estoques de soja em junho devem ter um novo recorde", informou o Commerzbank em nota.
Já a área cultivada deverá ficar próxima de 35,84 milhões de hectares, ligeiramente acima do último reporte, de 35,72 milhões de hectares. "Com isso, os preços do milho e da soja estão sob pressão antes dos números de amanhã para ações dos EUA e área plantada", disse o Commerzbank.
Paralelamente, as boas condições climáticas nos EUA também contribuíram pressionar negativamente as cotações do cereal. Até o início da semana, cerca de 77% das lavouras apresentavam boas ou excelentes condições.
Contudo, as quedas ainda foram limitadas pelos dados das vendas semanais de milho, divulgadas pelo USDA nesta quinta-feira, conforme informam as agências internacionais. No caso do milho, na semana encerrada no dia 21 de junho, as vendas da safra velha somaram 849,9 mil toneladas. Da safra nova, o número ficou em 636,8 mil toneladas.
Mercado interno
O mercado brasileiro registrou mais um dia de ligeiras movimentações nos preços do milho. Segundo levantamento do economista do Notícias Agrícolas, André Lopes, a saca subiu 7,14%, em Brasília, e fechou o dia a R$ 30,00. Em Assis (SP), a alta foi de 1,56%, com a saca a R$ 32,50.
Já na região de Campo Grande (MS), o preço do milho caiu 5,45% e a saca encerrou o dia a R$ 26,00. Em Campinas (SP), a perda ficou em 2,81%, com a saca do cereal a R$ 38,00. O preço futuro, para entrega em agosto/18, permaneceu estável no Porto de Paranaguá, em R$ 38,00 a saca.
No doméstico, as cotações ainda continuam sendo pressionadas pelo andamento da colheita do milho safrinha. Além disso, o impasse sobre o tabelamento dos fretes também contribui para pressionar negativamente os preços e tem deixado as negociações mais lentas.
Nesta quinta-feira, líderes dos caminhoneiros se reuniram com empresas que contratam os serviços de transportes no STF (Supremo Tribunal Federal). Porém, o encontro terminou sem um acordo das partes. Em meio a esse impasse, o ministro Luiz Fux, informou ter mantido para o dia 27 de agosto uma audiência pública para debater o assunto.
Dólar
A moeda norte-americana terminou o dia a R$ 3,8557 na venda, com queda de 0,51%. "O câmbio acompanhou a trajetória da divisa norte-americana ante a maioria das moedas emergentes no exterior, um dia depois de ter subido mais de 2 por cento, para o maior nível desde o começo do mês", reportou a Reuters.


Data de Publicação: 29/06/2018 às 10:30hs
Fonte: Notícias Agrícolas

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