Publicado em 02/03/2020 13:04 e atualizado em 02/03/2020 20:05
A segunda-feira (2) é positiva para os preços do milho na B3 e, port volta de 12h40 (horário de Brasília), os futuros do cereal subiam entre 0,60% e 0,77% entre as posições mais negociadas. O março tinha R$ 53,86, enquanto o setembro/20, referência importante para a safrinha, R$ 43,33 por saca.
O mercado segue refletindo o cenário ajustado de oferta e demanda no Brasil, ao passo em que se beneficia do dólar que se mantém em alta frente ao real. Nesta segunda, a moeda americana subia 0,35% para ser cotado a R$ 4,49, mas já testando aos R$ 4,50 ao longo do dia.
Embora os valores sigam altos, o ritmo do mercado nacional está um pouco mais lento neste momento, como explica o consultor de mercado Vlamir Brandalizze, da Brandalizze Consulting.
"O mercado do milho segue mostrando pouco movimento e os grandes compradores do setor de ração retraídos à espera de mais ofertas dos campos que vão mostrar colheita em ritmo melhor nestes próximos dias e, com isso, mais produto chegando", diz. "Apenas negócios localizados vem sendo comentados, para pequenos consumidores que seguem levando dentro dos patamares dos vendedores", completa.
BOLSA DE CHICAGO
Na Bolsa de Chicago, a semana também começa positiva, porém, com ganhos bastante tímidos entre os contratos mais negociados do milho. Por volta de 12h50 (Brasília), os preços subiam entre 0,50 e 4,25 pontos, com o março em US$ 3,70 e o julho, US$ 3,74 por bushel.
O mercado acompanha as demais commodities, inclusive a soja, que registra bons ganhos, de pouco mais de 9 pontos no início da tarde desta segunda-feira. Em Nova York, o café subia mais de 5%, enquanto o petróleo sustentava altas de mais de 1%.
A recuperação, ou ao menos uma tentativa, chega na sequência de uma semana de extrema volatilidade e severa pressão sobre todos os mercados pelas notícias do coronavírus. O mercado ainda mantém forte seu sentimento de proteção, porém, se mosrtra um pouco menos avesso ao risco neste pregão, à espera de mais informações.
Por: Carla Mendes | Instagram @jornalistadasoja
Fonte: Notícias Agrícolas
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