terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Alta do preço do alho causa aumento na área plantada com a cultura em SC
Os produtores catarinsenses comemoram a valorização do alho no mercado. A alta do preço motivou os produtores catarinenses a aumentar a área plantada. O aumento no preço da cultura se deve à queda na produção em outras regiões brasileiras, na China e na Argentina, de onde é importada boa parte do produto consumido no Brasil. Santa Catarina, responsável por 18% da safra, é o segundo maior produtor de alho do país. O primeiro é Goiás.
Este ano, o preço do alho roxo promete uma boa rentabilidade para os produtores. O quilo do produto de boa qualidade, chamado de classe 5, está sendo vendido por R$ 5. Em janeiro do ano passado, a mesma quantidade foi comercializada por R$ 1,80. Em 12 meses, foi registrada uma valorização de 177%.
A alta do preço no segundo semestre do ano passado motivou os produtores catarinenses a aumentar a área plantada. A última safra foi cultivada em 1,5 mil hectares e houve aumento de 20% na colheita da cultura. O preço mais alto se deve à queda na produção em outras regiões brasileiras, na China e na Argentina, de onde é importada boa parte do produto consumido no Brasil.
“Os preços são balizados pelos alhos importados, principalmente da China. Como houve um decréscimo de produção na China, tanto em produtividade quanto em área plantada, a oferta está sendo mais equilibrada com a demanda. Então, os preços estão firmes”, diz o agrônomo Gerson Cecconello.
O agricultor Paulino Stakovski cultiva oito hectares de alho todos os anos na propriedade em Curitibanos, município do planalto catarinense, uma das principais regiões produtoras de alho do país. O produto, colhido nos meses de novembro e dezembro, passa por um processo de secagem nos barracões. Depois, são feitas a limpeza, a classificação e a comercialização do alho.
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