quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
Governo libera pulverização após cobrança do setor produtivo
Governo libera pulverização após cobrança do setor produtivo
Mapa e o Ibama publicaram Instrução Normativa (IN) autorizando a pulverização dos inseticidas a base dos ingredientes ativos imidacloprido, fipronil, clotianidina e tiametoxam
MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) publicaram Instrução Normativa (IN) autorizando a pulverização dos inseticidas a base dos ingredientes ativos imidacloprido, fipronil, clotianidina e tiametoxam. A medida foi tomada após negociações da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato) e demais entidades do setor produtivo com o Governo Federal.
No ano passado, o Ibama proibiu a aplicação dos inseticidas por via aérea ou terrestre, depois liberou, porém restringindo o número de aplicações, o que também não satisfazia a necessidade para o controle das pragas nas lavouras brasileiras.
Segundo a analista de Agricultura do Núcleo Técnico da Famato, Karine Gomes Machado, com a publicação desta nova IN está liberada a pulverização das lavouras de soja com estes ingredientes até que princípios ativos substitutos a altura sejam desenvolvidos e ou liberados. "É importante destacar que a Instrução Normativa mantém a proibição dos ingredientes durante a floração das culturas e ou períodos de visitação de abelhas independentemente se aplicado em terra ou por aeronave. Para a soja, foi autorizada a aplicação somente quando aparecerem as vagens. E não há restrição para número de aplicações", explica Karine.
A analista destaca ainda que a Famato e demais entidades continuarão acompanhando de perto a questão para tentar evitar que novos dispositivos possam prejudicar a produção das lavouras. É importante ressaltar que "os processos de reavaliação nos últimos três anos têm culminado no cancelamento dos ingredientes ativos, através de um processo que não ouve a opinião do setor e nem pesa as necessidades do mesmo, por isso, continuaremos a acompanhar este trabalho também
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