quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Embrapa apresenta bananas resistentes a doenças no Semiárido Show

Embrapa apresenta bananas resistentes a doenças no Semiárido Show Embrapa apresenta bananas resistentes a doenças no Semiárido Show 31/10/13 - 17:17 Diversas tecnologias desenvolvidas pela Embrapa Mandioca e Fruticultura (Cruz das Almas, BA), Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, relacionadas a variedades de bananas e mandioca vão estar disponíveis no estande da instituição no Semiárido Show 2013, que vai até sexta-feira, 1º de novembro, em Petrolina (PE). Todas as tecnologias foram selecionadas de acordo com o tema geral do evento este ano “Terra, água e tecnologias para a produção de alimentos”. Variedades de bananas – Serão apresentadas duas variedades de banana resistentes a doenças importantes da cultura: a ‘BRS Platina’ e a ‘BRS Princesa’. A ‘BRS Platina’ é a primeira variedade do grupo Prata protegida no Brasil, lançada em outubro de 2012 pela Embrapa Mandioca e Fruticultura. A resistência ao mal-do-Panamá e à Sigatoka-amarela e a moderada resistência à Sigatoka-negra quando comparada com a cultivar Prata Anã são os seus principais diferenciais. A nova cultivar dispensa a aplicação de fungicidas para o combate a essas doenças. Como resultado, o agricultor terá a redução do custo de produção e de agressão ao meio ambiente e a ausência de resíduos de veneno nos frutos. Já foi lançada em áreas produtoras da Bahia e do Rio Grande do Sul, e uma rede nacional de avaliação do desempenho agronômico dessa cultivar encontra-se em curso, para a recomendação futura em outras localidades onde a bananicultura se faz presente na produção comercial e se constitui em fonte de renda para o agricultor familiar. O mal-do-Panamá também quase deixou os brasileiros sem sua variedade de bananeira preferida, a banana ‘Maçã’. Essa realidade evidencia a importância do programa de melhoramento genético da bananeira desenvolvido pela Embrapa Mandioca e Fruticultura. Um dos produtos desse trabalho é a ‘BRS Princesa’, variedade tolerante a essa doença, lançada em 2008 para a região dos Tabuleiros Costeiros. A maioria de suas características, tanto de desenvolvimento quanto de produtividade, é semelhante e/ou superior à variedade ‘Maçã’, em escassez no mercado devido à suscetibilidade a essa doença. Além de produzir frutos menores (preferência no mercado) e ser tolerante ao mal-do-Panamá, a ‘BRS Princesa’ apresenta ainda resistência à Sigatoka-amarela, outra doença importante da cultura. Mandiocas biofortificadas – O projeto “Melhoramento de mandioca para biofortificação e para a indústria de farinha e fécula” busca encontrar variedades naturalmente mais ricas em pró-vitamina A, ferro e zinco. A elevação do teor de betacaroteno (precursor da vitamina A) é um dos resultados mais significativos do projeto. Raízes de mandioca naturalmente mais ricas poderiam colaborar para reduzir a chamada fome oculta, ou seja, a alimentação pobre em nutrientes, nas regiões que o aipim (macaxeira) é plantado. As primeiras variedades com betacaroteno nas raízes, ‘BRS Gema de Ovo’ e ‘BRS Dourada’, identificadas por este projeto em 2006, apresentavam no máximo quatro microgramas/grama de betacaroteno. Com os trabalhos de melhoramento, os teores foram elevados para nove microgramas/grama, em variedades de mesa, com boa qualidade para o consumo fresco. Outra mandioca de mesa demonstrada será a ‘BRS Jari’, cujas raízes têm alto teor de betacaroteno e coloração amarela intensa. Variedades para produção de farinha e fécula – Um dos objetivos do programa de melhoramento genético da mandioca tem sido desenvolver e selecionar novas variedades para as indústrias de farinha e fécula, adaptadas aos sistemas de produção em uso nos Tabuleiros Costeiros, Litoral e Semiárido nordestino, contribuindo para aumento de produtividade e melhoria de qualidade do produto final. Dentro desse contexto, foram gerados novos clones de mandioca, os quais foram avaliados em vários ecossistemas do Nordeste. As variedades ‘BRS Tapioqueira’, ‘BRS Caipira’ e ‘BRS Verdinha’ demonstraram boa produtividade de raízes e elevado rendimento em amido em todos os locais de avaliação, com alta probabilidade de adoção pelos agricultores. Beijus coloridos – É uma nova forma de consumo de beiju ou tapioca, iguaria produzida com goma ou polvilho de mandioca, muito apreciada principalmente no Nordeste. A tapioca colorida é obtida quando a água é substituída pela polpa de frutas, hortaliças ou verduras. Chips de mandioca – A mandioca desempenha importante papel no âmbito da agricultura familiar, principalmente no Nordeste. Contudo, um dos maiores obstáculos para sua maior utilização é a alta perecibilidade, pois, quando armazenada em condições ambientais, possui vida útil muito restrita. Dessa forma, o desenvolvimento de novas tecnologias de processamento dessas raízes pode proporcionar a oferta de produtos de maior valor agregado, pouco perecíveis e de grande aceitação pelo mercado consumidor, a exemplo dos chips de mandioca. Agrolink com informações de assessoria

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