sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Colômbia busca expertise brasileira para promover setor agrícola

Postado em 27/12/2013 as 10:43 por RedaçãoFonte: Da Assessoria As políticas agrícolas e de abastecimento executadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) servirão de modelo para o governo colombiano implementar iniciativas que promovam a agricultura daquele país. De acordo com o Superintendente de Gestão de Oferta da Conab, Paulo Morceli, o Ministério da Agricultura da Colômbia optou pela expertise brasileira após avaliação das práticas existentes em diversos países. Em visita ao país colombiano, Morceli fez apresentações e debates sobre o funcionamento da Companhia e das políticas de apoio a comercialização, de formação de estoque, de retorno de produto ao mercado e financeiras executadas pela Conab. Segundo o superintendente, um dos objetivos da visita era mostrar que é possível fazer com que os produtores empresariais fiquem vinculados a instrumento de mercado. Ele lembra que boa parte das operações realizadas pela Companhia tem como base instrumentos de mercado, como os contratos de opções que são comercializados em bolsa de mercadorias. “O produtor mais estruturado é bom que seja incentivado a trabalhar com sistemas de mercado livre. Mas o governo precisa ter instrumentos para que nas eventualidades, ou seja, quando o mercado não funciona, o governo atue para colocar o mercado no trilho”, ressalta. A expectativa do governo da Colômbia é estruturar as políticas do setor no primeiro semestre do próximo ano. Agricultura familiar O governo colombiano também demonstrou interesse em conhecer a execução do Programa de Aquisição de Alimentos - PAA. “Cada vez mais os governo estão se voltando para a agricultura familiar”, pondera Morceli O Programa de Aquisição de Alimentos adquire os produtos dos agricultores familiares, por preços de referência que não podem ser superiores nem inferiores aos praticados nos mercados regionais, até o limite de R$ 6.500,00 e R$ 8.000,00 para os programas de doação simultânea e de formação de estoques, respectivamente. Os alimentos adquiridos são destinados às comunidades indígenas, quilombolas, acampados da reforma agrária e atingidos por barragens, para abastecimento da rede sócio assistencial e também dos equipamentos públicos de Segurança Alimentar e Nutricional como os restaurantes populares e as cozinhas comunitárias.

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