sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

27/12/2013 - 10:44

27/12/2013 - 10:44 Mato Grosso deve ter novo estrangulamento logístico na colheita da safra de soja De Sinop - Alexandre Alves Foto: Ilustração O Rabobank - principal banco do mundo especializado em agronegócios – prevê novo estrangulamento logístico para a colheita da safra de soja 2013/14 em Mato Grosso, devido à previsão de crescimento de 8% em relação ao ciclo anterior. A colheita, que tem início nos primeiros dias de janeiro, é estimada em 26 milhões de toneladas. O banco emitiu relatório esta semana ressaltando que o aumento esperado de na safra implicará em dois milhões de toneladas a mais de soja para transportar neste ciclo. “Com a colheita de um volume recorde no Estado, poderá haver eventual falta de caminhões para transportar uma safra cujo plantio foi concentrado”, apontaram analistas do Rabobank. O relatório lembrou que a maior parte do plantio feita em um curto espaço de tempo – devido à estiagem entre setembro e o começo de outubro – vai acarretar em concentração da colheita, acarretando até em falta de caminhões para a retirada dos grãos da lavoura. Venda de fertilizantes aumenta 5% em 2013 e Mato Grosso lidera compras Produtores já estão contratando caminhões com receio de faltar na colheita "O problema é potencializado pela expectativa de concentração dos trabalhos de colheita em decorrência de atrasos no plantio que levaram muitas lavouras a serem plantadas na mesma época", comentou o relatório do Rabobank. Já prevendo a falta de caminhões, empresas de transporte e produtores de soja anteciparam a contratação de carretas e bitrens. Muitos contratos foram feitos ainda no mês de outubro deste ano, para garantir carrocerias na época da retirada da safra. Outra preocupação do setor é com estrangulamento nos portos e terminais ferroviários, assim como aconteceu na safra anterior. Mas, para resolver isso, o setor produtivo depende de ações de governo. A União anunciou que fez mudanças nos principais portos exportadores de grãos do país – Paranaguá (PR) e Santos (SP). Mas a efetividade disso só será conhecida na prática, quando milhares de bitrens rumarem para o litoral transportando a oleaginosa.

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