quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Soja tem sessão de volatilidade mas fecha em alta na Bolsa de Chicago 30/12/2015 17:18

A sessão desta quarta-feira (30) foi de volatilidade para as cotações da soja na Bolsa de Chicago, porém, o mercado internacional fechou em campo positivo e com pequenas altas de pouco mais de 3 pontos entre os principais contratos, e o maio/16, que é indicativo para a safra brasileira, valendo US$ 8,75 por bushel. 
Na contramão da oleaginosa, os futuros do milho e do trigo recuaram pressionados, segundo analistas internacionais, pelo dólar mais forte em relação às demais moedas. "A soja, no entanto, resistiu a esse movimento de baixa e se estabilizou com os investidores se posicionando antes do final do ano", explicou Tony Dreibus, analista do site norte-americano Agriculture.com. 
Nem mesmo o movimento negativo dos futuros do óleo e do farelo de soja pressionaram as cotações da soja em grão no pregão desta quarta-feira.
Ao mesmo tempo, poucas alterações entre os fundamentos. O foco maior se mantém sobre a nova safra da América do Sul e, até o momento, o clima ainda não trouxe alívio para as regiões, não só do Brasil, que sofrem com suas adversidades. Os problemas se estendem ainda para a Argentina e onde o excesso de chuvas também compromete a produtividade das lavouras locais, bem como os trabalhos de campo. 
Em Mato Grosso, as áreas que sofrem com uma seca mais severa e onde as lavouras estão morrendo, algumas chuvas chegaram, porém de baixíssimo volume e ainda de forma muito localizada. 
Nesta quarta-feira, o Imea (Instituto Mato-Grossense de Economia Agvropecuária) classificou 43% das lavouras de soja do estado em condições ruins ou muito ruins. São ainda 25% das lavouras em condições regulares, 20% em bom estado e 12% em condições excelentes. 
As áreas onde os problemas são mais graves são o Nordeste do estado, com 70% da soja em condições ruins a muito ruins, e o Médio-Norte, com esse índice em 53%, e essas regiões respondem por mais da metade da produção mato-grossense se soja. 
Assim, uma das principais conclusões da pesquisa feita pelo Imea é de que os rendimentos serão bastante variados nesta temporada e a média do estado deverá ficar abaixo do registrado na safra anterior.
Há cheias sendo registradas no Sul do Brasil no mesmo momento em que, no Maranhão, por exemplo, não chove há mais de 50 dias.


Fonte: Notícias Agrícolas

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