quinta-feira, 30 de junho de 2016

Preço mínimo do milho é reajustado para R$ 16,50/sc em Mato Grosso

Preço mínimo do milho é reajustado para R$ 16,50/sc em Mato Grosso






Preço mínimo do milho é reajustado para R$ 16,50/sc em Mato Grosso
30/06/16 - 08:30 



O Governo Federal reajustou para R$ 16,50 o preço da saca de 60 quilos do milho para Mato Grosso para a safra 2016/2017. O novo valor é 21,68% superior aos atuais R$ 13,56, que vigoram desde 2014 no Estado. O reajuste, para entrar em vigor, depende do aval do Conselho Monetário Nacional (CMN). O montante é abaixo dos R$ 18,09/sc solicitados pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT).
O aumento do preço mínimo do milho para R$ 16,50 em Mato Grosso e em Rondônia foi confirmado ao Agro Olhar pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Segundo o Ministério, uma reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) está agendada para essa quinta-feira, 30 de junho, para avaliação e reajuste dos preços mínimos das culturas de verão, entre elas o milho, e produtos extrativos e regionais.
Em recente visita à Cuiabá, o ministro Blairo Maggi havia anunciado que a União estudava o reajuste do preço mínimo do milho para Mato Grosso "congelado" desde 2014. Na ocasião, Maggi revelou que o preço deveria variar entre R$ 17 e R$ 18, com possibilidade de chegar a R$ 20. 
O reajuste do preço mínimo do milho é um anseio antigo do setor produtivo, visto o atual valor de R$ 13,56 “ser fora da realidade do custo variável de produção em Mato Grosso”, de acordo com o gerente de Política Agrícola e Logística da Aprosoja, Frederico Azevedo e Silva.
De acordo com Frederico Azevedo, uma nova proposta de preço mínimo foi apresentada ao Ministério da Agricultura recentemente. Na nova proposta o setor produtivo mato-grossense solicitava a elevação de R$ 13,56 para R$ 18,09. O gerente de Política Agrícola e Logística da Aprosoja comenta ainda que desde 2014 o setor conversa com o Ministério para reajustar o valor. “É um avanço para o setor, apesar do valor anunciado, e que ainda será aprovado pelo Concelho Monetário Nacional, não cobrir os custos de produção”. o estrago que fez", ressaltou.

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