quinta-feira, 30 de junho de 2016

Produtores de algodão recebem informações para proteger a biotecnologia no campo

Produtores de algodão recebem informações para proteger a biotecnologia no campo





Produtores de algodão recebem informações para proteger a biotecnologia no campo
30/06/16 - 09:18 



A cada safra os cotonicultores estão aumentando o plantio de sementes transgênicas a fim de proteger as lavouras da invasão de lagartas e plantas daninhas. Para que esses produtos mantenham sua eficiência o programa Boas Práticas Agronômicas, iniciativa do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), iniciou uma parceria com a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (ABRAPA) para levar aos produtores de algodão informações sobre o manejo correto da biotecnologia.

No dia 30 de junho, a equipe do Boas Práticas Agronômicas estará na cidade de Goiatuba, em Goiás, para participar do Dia do Algodão, evento promovido pela Associação Goiana dos Produtores de Algodão (AGOPA). Além de palestras técnicas, os produtores goianos participarão do Jogo Boas, uma brincadeira que simula a tomada de decisões desde o momento que ele adquire a semente até a fase de monitoramento da lavoura. “É uma brincadeira que aborda algo muito sério de forma leve e descontraída. Trata da importância do correto manejo e tem como mote principal a adoção de áreas de refúgio, indispensável para prolongar a eficácia da tecnologia Bt, resistente a pragas” disse a diretora-executiva do CIB e coordenadora do programa Boas Práticas Agronômicas, Adriana Brondani.

Segundo o presidente da ABRAPA, João Carlos Jacobsen, os transgênicos têm se mostrado um aliado para os cotonicultores que passaram a ter como opção uma planta com maior capacidade de tolerar os períodos de seca a qual é submetida na principal região produtora do País: o Cerrado. Para ele a manutenção dessas tecnologias é um dos objetivos da Associação. “Tanto a ABRAPA quanto suas afiliadas têm trabalhado intensivamente com os produtores na manutenção de programas de controle fitossanitário, observando a manutenção das áreas de refúgio que são recomendadas pelos detentores dessas tecnologias”, afirmou.

A evolução da resistência de pragas é o maior desafio para o uso de culturas que expressam proteínas Bt. Sem a implementação de um programa efetivo de Manejo da Resistência de Insetos (MRI), conjunto de medidas que visam prevenir ou retardar a seleção de indivíduos resistentes, as tecnologias Bt podem ter sua eficácia comprometida. O plantio de refúgio é a principal ferramenta dos programas de MRI e tem sido eficaz em retardar o aparecimento de resistência de pragas nos países com maior histórico de uso destas tecnologias.


Agrolink com informações de assessoria

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