quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Panalpina define plano de redução de emissões de CO² até 2025

Panalpina define plano de redução de emissões de CO² até 2025




Panalpina define plano de redução de emissões de CO² até 2025
23/02/17 - 11:45 

Após participar das reuniões da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o clima, realizadas em Paris, França, em 2015, e no âmbito de um esforço global para mitigar as alterações climáticas, o Grupo Panalpina definiu um plano de ações para reduzir em 20% as emissões de CO² até 2025. Com a iniciativa, a companhia passa a ser uma das 32 empresas internacionais a ter tais objetivos aprovados pelo Scientific Based Targets (SBT), grupo da própria ONU responsável pelo controle das emissões de gases no meio ambiente.
“Após integrar as Conferências Climáticas de 2015, o Grupo Panalpina assinou um tratado, juntamente com várias empresas do mundo inteiro, firmando o compromisso de reduzir as emissões de CO² até 2025. Fomos uma das primeiras companhias, entre as que estavam presentes, a assumir esta responsabilidade”, afirma o diretor de qualidade e sustentabilidade da Panalpina Brasil, Adriano Bronzatto.
A empresa compromete-se a reduzir suas emissões de escopos 1 e 2, causadas pelos impactos diretos, em 20% até 2025, em relação aos níveis de 2013. Estes impactos são originados pelas atividades desenvolvidas nos escritórios e nos armazéns, bem como pela atividade dos veículos de propriedade da empresa ou mesmo alugados, sejam automóveis de passageiros ou caminhões. Da mesma forma, também se compromete a reduzir suas emissões de escopo 3 -- causados por impactos indiretos -- em 15% durante o mesmo período, que são as provenientes de viagens de negócios e de transportes subcontratados.
“Essas metas estão relacionadas, principalmente, ao consumo de recursos próprios - como água, energia e papel - e também ao que não é diretamente consumido pelo Grupo Panalpina, mas pelos seus parceiros na cadeia de suprimentos, ou seja, também temos a responsabilidade de influenciar nossos fornecedores para que tenham conhecimento da importância deste tema na relação comercial com a companhia e com seus clientes, assim como para com a sociedade e com o meio ambiente”, ressalta o executivo.
Iniciativas Brasil - No Brasil, especificamente, a Panalpina possui iniciativas ambientais que são consideradas exemplos. Segundo Bronzatto, no aspecto direto há um plano de atividades relacionadas a gestão do meio ambiente, que, inclusive, foram essenciais para a conquista da certificação ISO 14001, recebida pela empresa em 2011. Neste plano estão relacionadas as principais iniciativas que a empresa precisa implementar anualmente para que possa reduzir as emissões e as gerações de resíduos.
“Por exemplo, em nossa frota de veículos buscamos, desde a seleção, modelos mais econômicos para que se consuma menos combustível e para que se tenha mais eficiência energética, que gerem menos resíduos e menos poluição na atmosfera. Além disso, todos os carros da Panalpina só podem ser abastecidos com etanol, que tem impacto menor do que um combustível fóssil. Esse tipo de seleção, que visa o lado sustentável, ocorre com todos os outros materiais da empresa, como na hora de comprar equipamentos de informática ou mobiliários”, destaca.
Bronzatto reforça que outras pequenas intervenções diárias, como reduzir a utilização de água, energia e papel nas unidades da Panalpina pelo país, também fazem a diferença. “Em nosso escritório de São Paulo, por exemplo, estamos substituindo toda a iluminação atual por lâmpadas LED. Com iniciativas como essa, já conseguimos diminuir o consumo de água e energia em 10,3%. Também estamos em processo de conscientização constante quanto a utilização do papel, o que já nos permitiu uma redução de 23,1% no uso desse material”, salienta.
Outras ações, como a coleta seletiva e a correta destinação do lixo eletrônico produzido, quando ocorrem as substituições de equipamentos de informática, também se destacam. “Temos uma parceria com uma ONG chamada Oxigênio, que recebe esses materiais e os reutiliza, com o intuito de educar e profissionalizar. Com eles, são oferecidos cursos e treinamentos para formar técnicos em manutenção de computadores. Estes mesmos profissionais transformam as peças que eram resíduos para nós em novos equipamentos, em perfeito funcionamento, e os fornecem para escolas públicas. Dessa forma, trabalhamos no conceito dos três R’s: Reduzir o Consumo, Reutilizar o Equipamento e Reciclá-lo”, conta.
“São pequenas iniciativas como essas, nossas e de todas as unidades do Grupo Panalpina no mundo, que somadas fazem com que a gente consiga, até 2025, alcançar essas metas de redução das emissões”, completa.
Base Científica - Para definir esta estratégia de redução de emissões, a companhia tomou como base o Método de Descarbonização Setorial, metodologia aprovada pela SBT. Do mesmo modo, os objetivos estão de acordo com o que o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, na sigla em inglês), órgão da ONU responsável pelas avaliações de variações do clima, diz ser necessário para manter o aquecimento global abaixo de um limite considerado perigoso. Segundo este painel de cientistas, as emissões globais de gases de efeito estufa devem ser reduzidas em até 70% até 2050 para limitar o aquecimento global a 2°C e evitar mudanças climáticas irreversíveis. O último relatório do IPCC, publicado em 2014, revela que o planeta já aqueceu 0,85 graus acima da era pré-industrial.
"Naturalmente, nossos esforços continuarão além de 2025. Estamos visando o trabalho a longo prazo. Por enquanto, a nossa organização sabe qual é o seu trabalho de casa e vamos informar sobre o nosso progresso a cada ano”, diz o CEO do Grupo Panalpina, Stefan Karlen.
“Alterações ambientais são de longo prazo, porque envolvem mudanças de tecnologia e da forma como consumimos, e isso não se faz do dia para a noite. Sem trocar a matriz energética, ou seja, a tecnologia de consumo ou de geração, não é possível ter resultados imediatos e significativos. Com essas pequenas ações vamos convertendo a cultura, a forma de consumir e de reduzir, alterando os processos e gerando um impacto importante”, conclui Bronzatto.

Agrolink com informações de assessoria

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