As cotações futuras do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) seguem em baixa nesta tarde de terça-feira (25), com quedas de mais de 300 pontos, e o setembro/17 já trabalha abaixo do patamar de US$ 1,30 por libra-peso. O mercado continua sendo influenciado por ajustes técnicos, como na sessão anterior, após registrar alta de mais de 2% na semana passada e atingir máximas de 10 semanas.
Por volta das 12h374 (horário de Brasília), o contrato setembro/17 registrava 129,50 cents/lb e queda de 305 pontos, o dezembro/17, referência de mercado, estava cotado a 133,10 cents/lb com queda de 305 pontos. Já o vencimento março/18 caía 315 pontos, a 136,50 cents/lb, e o maio/18, mais distante, tinha desvalorização de 290 pontos e estava sendo negociado a 139,00 cents/lb.
De acordo com informações reportadas por agências de notícias, investidores estão cortando uma grande posição curta líquida, enquanto acompanha paralelamente as informações de desaceleração nas exportações do Brasil em 2017, país que é o maior produtor e exportador da commodity no mundo. A produção brasileira nesta temporada já será mais baixa por conta da bienalidade negativa na maioria das origens produtoras.
"O declínio nos preços neste ano até agora provavelmente foi exacerbado pelo sentimento negativo dos investidores. Assim, esperamos que os preços aumentem no segundo semestre de 2017. De fato, o preço do café arábica já começou a aumentar," disse em uma nota de mercado a Capital Economics. As informações são da agência de notícias Reuters.
A colheita de café da safra 2017/18 avança no Brasil e estava em 65% até o dia 18 de julho, segundo a Safras & Mercado. Levando em conta a estimativa da consultoria, de 51,1 milhões de sacas de 60 kg, é apontado que já foram colhidas 33,35 milhões de sacas. No ano passado, no mesmo período, o Brasil tinha colhido 64% da safra e na média dos últimos 5 anos para o período em 63%.
No Brasil, por volta das 09h25, o tipo 6 duro era negociado a R$ 440,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 450,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estava sendo cotado a R$ 448,00 a saca. Os negócios seguem isolados nas praças de comercialização do país.
Por: Jhonatas Simião
Fonte: Notícias Agrícolas
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