segunda-feira, 18 de junho de 2018

SNA quer plano de ampliação para ferrovia

DIMINUIÇÃO DE CUSTOS

SNA quer plano de ampliação para ferrovia


O sistema poderia garantir mair segurança no transporte de cargas vivas e fornecimento de ração para animais
Por:  -Leonardo Gottems 
Publicado em 18/06/2018 às 09:24h.
O diretor da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), Chequer Jabour Chequer, diz que o Brasil necessita urgentemente de um projeto que amplie o sistema ferroviário. Ele, que também é e presidente da Associação Brasileira de Sistemas Inteligentes de Transportes, afirma que um novo plano de logística em âmbito nacional pode diminuir o chamado Custo Brasil, que é a soma das dificuldades que encarecem o custo de investimento no País. 
O diretor pede que seja criado um plano de contingência para o agronegócio, relacionado a logística e suprimentos, que garanta a segurança de processos vulneráveis como transporte de cargas vivas e fornecimento de ração para animais. Segundo Hélio Sirimarco, vice-presidente da SNA, existe um consenso entre diversos agentes da agroindústria sobre as buscas para diminuir as perdas do setor, principalmente no que se refere à imprevistos no transporte. 
“Problemas de transporte e armazenagem são alguns dos fatores que levam profissionais a procurar soluções que diminuam as perdas e, claro, aumentem os resultados positivos. Porém, dados como déficit econômico de mais de R$ 2 bilhões no ano de 2015, causados por gastos desnecessários no mercado de grãos, trazem preocupações ao setor”, declara. 
Quanto à malha ferroviária, Chequer ressalta que é necessária a implantação de grandes eixos de trilhos bem estudados e planejados, que possam evitar os "descompassos" da matriz atual. “Paralelo a estes eixos, a construção de ferrovias de curta distância, no desenho de uma espinha de peixe, poderia dar apoio à rede, distribuindo e captando cargas de centros urbanos, dentro de um considerável limite de alcance”, explica. 
Ele também lembra que o transporte hidroviário deve ser utilizado a fim de desafogar as estradas e atenuar os problemas de custo existentes. “Esta modalidade oferece o menor custo de transporte. É importante que se faça um estudo das vias navegáveis com indicação do potencial de utilização", finaliza. 

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