Publicado em 29/11/2019 16:22
Representantes da Agopa estiveram no Mato Grosso para dois dias de atividades, com a reunião do Conselho Consultivo da Abrapa, a Assembleia Geral Extraordinária da Abrapa e reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva do Algodão e seus Derivados. As reuniões coincidem com a posse do novo presidente da Associação Matogrossense dos Produtores de Algodão (Ampa), Paulo Sérgio Aguiar, e atendem ao convite da instituição para que o Conselho e os demais representantes estaduais visitassem o estado.
A Agopa esteve representada pelo seu presidente, Carlos Alberto Moresco, pelo vice-presidente, Haroldo Cunha, e pelo diretor executivo, Dulcimar Pessatto Filho. Na manhã da quarta-feira, dia 27, a Assembleia da Abrapa apresentou balanço de resultados do 12º Congresso Brasileiro do Algodão (CBA), realizado em Goiânia; além da prestação de contas, balanço financeiro e investimentos futuros.
O presidente da Agopa, Carlos Alberto Moresco, destacou que modernização dos laboratórios entrou na pauta e cada unidade vai montar sua estratégia para fazer seus investimentos. Enquanto isso, diz, a Abrapa vai dar continuidade no processo do Laboratório de Classificação Visual e Tecnológica da Fibra de Algodão da Agopa para a certificação da NBR ISO 17025 junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Os três anos do Movimento Sou de Algodão, sua evolução, adesão e parcerias, também foi tema da assembleia. Agora, o foco da campanha de incentivo ao uso da fibra na indústria da moda se volta para todo o processo que tem por trás da roupa. Para isso, serão produzidos depoimentos de produtores, designers de moda, têxteis e demais agentes da cadeia produtiva. Diversas empresas estão sinalizando apoio e patrocínio ao Sou de Algodão em 2020.
Câmara Setorial
À tarde, a reunião da Câmara Setorial contou com apresentação dos números da safra 2019-2020, que vão se manter estáveis nos níveis de exportação e área plantada.
O Porto Alfandegado de Anápolis é outro tema de interesse. Goiás apresentou um projeto de estocar algodão em contêineres no porto seco do município, despachando via ferrovia até o porto de Santos, o que desafogaria o porto, uma vez que a mercadoria já chegaria em contêineres, o que reduz tempo e diminui custos.
O representante Marcio Trento, da empresa Syngenta, apresentou o levantamento sobre a infestação do bicudo do algodoeiro e o custo para os produtores brasileiros para a supressão da praga. Para Carlos Alberto Moresco, a preocupação com o bicudo está em alta e a proposta é realizar ações conjuntas entre produtores e associações para controle da praga. “Não há produtos novos no mercado, mas há previsão de novos princípios ativos que poderão ser lançados. Por enquanto, temos que nos unir para traçar estratégias de combate”, explica.
Os resultados do setor têxtil e de confecção em 2019 e a previsão para 2020, além do Workshop Fibras, a ser realizado no dia 11 de dezembro, foram outras pautas do encontro. A evolução das exportações brasileiras de algodão da safra atual e as perspectivas para o futuro foram abordadas pelo representante da ANEA, Henrique Snitcovski.
Para o diretor executivo, Dulcimar Pessatto Filho, o encontro serviu para fechar o balanço geral de 2019 e carimbar quais os rumos que a cotonicultura brasileira vai seguir em 2020. “É um processo de construção constante. Os resultados contribuem para traçar os novos caminhos, e foi isso que fizemos”, afirma.
À noite, participaram da posse da nova diretoria da Ampa, em um jantar, para um mandato de três anos. “Foram dois dias muito produtivos que traçaram muito do que vamos fazer em 2020”, resume Moresco.
Fonte: Agopa
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