Publicado em 27/11/2019 14:51
A Embrapa promoveu na última sexta-feira em Palmas-TO reunião de validação de dados gerados pela empresa referentes ao Zoneamento Agrícola de Risco Climático (Zarc) para consórcio entre milho e braquiária no Tocantins. Essa etapa de validação junto ao setor produtivo e a outros agentes da cadeia de valor do agronegócio é uma exigência do Departamento de Seguro Rural, ligado à Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SPA / Mapa).
Assim como o zoneamento para outras culturas agrícolas, este que está sendo validado em diversas regiões do país é fundamental para os dois principais seguros rurais gerenciados pelo ministério: o Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro); e o voltado para a agricultura familiar, o Proagro Mais. “Este estudo, enquanto instrumento de política agrícola pública, subsidia a gestão dos seguros rurais, Proagro e Proagro Mais, orientando a liberação de crédito de custeio agrícola para o produtor rural, o empresarial e tecnificado e também aquele da agricultura familiar. As demais seguradoras privadas também se beneficiam do estudo”, explica Balbino Evangelista, analista de Pesquisa da Embrapa Pesca e Aquicultura responsável pela condução dos trabalhos validados na reunião.
Ele continua dizendo que “todos os produtores rurais podem fazer uso dos indicativos do Zarc, plantando/semeando na data correta, de baixo risco de quebra de rendimento das lavouras e assim obter renda. Este Zarc, assim como os demais, contribui para a redução de risco e aumento da produção agropecuária brasileira”. Além do Tocantins, estão ocorrendo reuniões de validação nos seguintes estados: Maranhão; Piauí; Bahia; Sergipe; Goiás; Distrito Federal; Mato Grosso; Mato Grosso do Sul; São Paulo; e Paraná.
Expectativa – Após essa etapa de validação nas 11 regiões, caso necessário são realizados ajustes e, depois, os resultados são encaminhados para o ministério. Há expectativa de que o Zarc do consórcio entre milho e braquiária seja publicado e possa ser adotado já para os plantios de milho segunda safra a partir do início de 2020.
A reunião de sexta-feira, de acordo com Balbino, comprovou que o zoneamento apresentado pela Embrapa para o Tocantins condiz com o que é praticado, em campo, pelos produtores. Participaram das discussões representantes da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro), da Universidade Estadual do Tocantins (Unitins), do Centro Universitário Católica do Tocantins (UniCatólica), do Banco do Brasil, além de produtores rurais, consultores e equipe técnica do Núcleo Temático de Sistemas Agrícolas (NTSA) da Embrapa Pesca e Aquicultura.
Fonte: Embrapa Pesca e Aquicultura
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