quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
25/01/2013 09:50
25/01/2013 09:50
Mato Grosso: campanha contra aftosa imunizou quase 100% do rebanho
A quantidade representa 99,4% do rebanho existente no Estado. Os números foram divulgados, hoje, pelo Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) e revelam a baixa inadimplência existente no Estado, que desde 2005 mantém índices de vacinação superiores a 99%.
A campanha foi desenvolvida em duas etapas. Na primeira, em maio, destinada a animais abaixo de 24 meses. Na segunda, em novembro, envolveu todo o rebanho. Quem não respeita o calendário pode ser penalizado com multa, cujo valor chega a 2,25 Unidades de Padrão Fiscal (UPF) por cabeça não vacinada. Além disso, técnicos do Indea vão à propriedade para realizar a vacinação compulsória.
A presidente do Indea, Maria Auxiliadora Rocha Diniz, explica que a intensa chuva nas regiões Norte e Médio-Norte no ano passado dificultou em parte o trabalho dos pecuaristas na vacinação, o que explica os índices menores nessas regiões. Ainda assim, a campanha foi considerada muito positiva, cabendo ao instituto a realização da imunização assistida. “O Indea está cumprindo o papel de fiscalizar, notificar e acompanhar a vacinação. Para 2013 estamos muitos otimistas e motivados”, diz a presidente.
Na avaliação do superintendente federal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) em Mato Grosso, Chico Costa, “o Estado é sério, tem um trabalho muito bom em parceria com a iniciativa privada, além da consciência dos produtores, que acreditam na política do Governo e valorizam o rebanho vacinando”. Isso tudo tem como resultado a abertura para o mercado internacional, conclui.
Pecuária em MT
O instituto identificou ainda redução do rebanho em aproximadamente 500 mil cabeças, contando hoje com 28,6 milhões de animais. Em 2011, bovinos e bubalinos somavam 29,1 milhões. O levantamento aponta também a existência de 108.244 propriedades com bovídeos.
De acordo com Maria Auxiliadora, a redução no número de animais é reflexo de fatores como o maior abate de vacas e novilhas, resultado da baixa de preço dos bezerros, além de pragas sobre as pastagens e o avanço da agricultura sobre as áreas de pecuária.
Mato Grosso está livre da febre aftosa há 17 anos e é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como estado livre da doença animal por meio da imunização.
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