domingo, 27 de janeiro de 2013

Projeto na PB aproveita rochas naturais para armazenar água

Olhando, até parece que a água é limpa. “Parece, mas as impurezas estão por dentro. Ela é limpa só de visão. Tenho medo e nojo e faço consumo dela porque não tem outra”, explica a dona de casa Socorro Custódio. É ainda nessa condição precária que vivem muitas famílias da região. As pessoas não têm cisterna em casa e ainda não foram beneficiadas com outra forma de armazenamento da água da chuva. Mas é na própria paisagem da região que, aos poucos, um projeto vem encontrando a solução para minimizar o sofrimento do sertanejo. Formações rochosas têm se transformado em grandes reservatórios de água da chuva, aliviando as dificuldades na convivência com a seca. Com patrocínio da Petrobras, a Coopacne (Cooperativa de Projetos, Assistência Técnica e Capacitação do Nordeste), desde 2005, toca o trabalho que consiste basicamente em afastar pessoas e animais de perto da água. Para isso, o entorno é murado, cercado e toda terra que cobre a pedra é retirada até que se atinja o fundo do tanque. O período de chuva na região do semiárido concentra-se nos meses de abril, maio, junho e julho, tempo suficiente para abastecer um tanque com capacidade para armazenar 123 milhões de litros d’água e que mata a sede de 300 famílias das comunidades de Timbaúba e Araras, no município de Esperança. O agricultor José Feliciano de Almeida é o guardião do tanque de pedra. Para que ninguém e nenhum animal tenham acesso ao tanque, a água é bombeada para uma caixa do lado de fora da cerca. É o chafariz, como se diz na região, com suas torneiras sempre à disposição para quem precisar. O técnico em saneamento ambiental Daniel Oliveira trabalha na Funasa (Fundação Nacional de Saúde) e rotineiramente faz análises na qualidade da água. Mesmo que a água do tanque de pedra ainda precise de um tratamento caseiro antes de ser consumida, é evidente o ganho que se teve com o simples fato do rochedo estar cercado. Dentro de casa, em um canto da pia da cozinha, a agricultora Genalveva Feliciano de Almeida armazena água que vem do tOlhando, até parece que a água é limpa. “Parece, mas as impurezas estão por dentro. Ela é limpa só de visão. Tenho medo e nojo e faço consumo dela porque não tem outra”, explica a dona de casa Socorro Custódio. É ainda nessa condição precária que vivem muitas famílias da região. As pessoas não têm cisterna em casa e ainda não foram beneficiadas com outra forma de armazenamento da água da chuva. Mas é na própria paisagem da região que, aos poucos, um projeto vem encontrando a solução para minimizar o sofrimento do sertanejo. Formações rochosas têm se transformado em grandes reservatórios de água da chuva, aliviando as dificuldades na convivência com a seca. Com patrocínio da Petrobras, a Coopacne (Cooperativa de Projetos, Assistência Técnica e Capacitação do Nordeste), desde 2005, toca o trabalho que consiste basicamente em afastar pessoas e animais de perto da água. Para isso, o entorno é murado, cercado e toda terra que cobre a pedra é retirada até que se atinja o fundo do tanque. O período de chuva na região do semiárido concentra-se nos meses de abril, maio, junho e julho, tempo suficiente para abastecer um tanque com capacidade para armazenar 123 milhões de litros d’água e que mata a sede de 300 famílias das comunidades de Timbaúba e Araras, no município de Esperança. O agricultor José Feliciano de Almeida é o guardião do tanque de pedra. Para que ninguém e nenhum animal tenham acesso ao tanque, a água é bombeada para uma caixa do lado de fora da cerca. É o chafariz, como se diz na região, com suas torneiras sempre à disposição para quem precisar. O técnico em saneamento ambiental Daniel Oliveira trabalha na Funasa (Fundação Nacional de Saúde) e rotineiramente faz análises na qualidade da água. Mesmo que a água do tanque de pedra ainda precise de um tratamento caseiro antes de ser consumida, é evidente o ganho que se teve com o simples fato do rochedo estar cercado. Dentro de casa, em um canto da pia da cozinha, a agricultora Genalveva Feliciano de Almeida armazena água que vem do tanque de pedra. Passa primeiro por um pano, para coar, dentro de um jarro de barro. Depois de coada, a água passa pelo tratamento com hipoclorito de sódio, distribuído pelo pessoal do projeto, com duas gotas para cada litro de água. Após duas horas, já está adequada para o consumo. A agrônoma Maria José dos Santos é uma das responsáveis pela Coopacne e coordenadora do projeto de construção dos tanques de pedra. “É uma ferramenta barata, que permite você acumular um volume de água satisfatório e atender toda a população de um entorno”, diz. As rochas dos tanques tem porosidade baixa, por isso eles funcionam bem como reservatórios. Sobre o custo do tanque, Maria José afirma que fica em torno de R$ 100 mil. "Hoje você sente no rosto de cada agricultor que vem aqui buscar água a satisfação e a certeza de que vai encontrar água disponível. É para todo mundo", conclui. Para ler mais notícias do Globo Rural, clique anque de pedra. Passa primeiro por um pano, para coar, dentro de um jarro de barro. Depois de coada, a água passa pelo tratamento com hipoclorito de sódio, distribuído pelo pessoal do projeto, com duas gotas para cada litro de água. Após duas horas, já está adequada para o consumo. A agrônoma Maria José dos Santos é uma das responsáveis pela Coopacne e coordenadora do projeto de construção dos tanques de pedra. “É uma ferramenta barata, que permite você acumular um volume de água satisfatório e atender toda a população de um entorno”, diz. As rochas dos tanques tem porosidade baixa, por isso eles funcionam bem como reservatórios. Sobre o custo do tanque, Maria José afirma que fica em torno de R$ 100 mil. "Hoje você sente no rosto de cada agricultor que vem aqui buscar água a satisfação e a certeza de que vai encontrar água disponível. É para todo mundo", concl

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