quinta-feira, 25 de julho de 2013
25/07/2013 08:40
25/07/2013 08:40
Assistência técnica leva desenvolvimento às famílias do PBSM
Nesses dois anos, o Governo Federal contratou 1,2 mil técnicos para levarem ações de inclusão produtiva ao público selecionado, como a família da agricultora cearense Maria do Socorro.
MDA - Ministério do Desenvolvimento Agrár
As ações do Plano Brasil Sem Miséria para superar a extrema pobreza no campo já alcançaram mais de 259 mil famílias brasileiras. São agricultores e agricultoras familiares, povos e comunidades tradicionais, quilombolas, extrativistas e pescadores, que passaram a receber, a partir de 2011, Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) diferenciada, com o foco na produção de alimentos e no desenvolvimento social. Nesses dois anos, o Governo Federal contratou 1,2 mil técnicos para levarem ações de inclusão produtiva ao público selecionado, como a família da agricultora cearense Maria do Socorro.
Aos 47 anos, a moradora de Crateús ainda se encanta com a mudança que chegou a sua vida. “Quem era eu antes desse Plano Brasil Sem Miséria, até a roupa que eu usava era alguém que me dava. Hoje, eu tenho as minhas coisas. Com o dinheiro do galinheiro eu compro uma mistura, compro café, arroz. Para mim tem dado super certo.” O projeto, elaborado em conjunto com a agente de Ater, gera renda de cerca de R$ 250 por semana para a família, por meio da venda dos ovos e dos galos.
”Quando chegou a primeira parcela do recurso, já estava separado o quanto iria para a compra dos filhotes, da ração, do remédio e do servente para a construção da casinha delas. Dá até gosto ver o meu terreno com os bichos”, conta Maria do Socorro. O galinheiro foi feito com recurso do Fomento. Cada família recebe R$ 2,4 mil para investir em uma atividade que gere renda, seja ela agrícola ou não.
A coordenadora-geral do Plano Brasil Sem Miséria no Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Letícia Mendonça, ressalta que a assistência técnica é o canal para que o Estado chegue até as famílias com um conjunto de políticas públicas. “É muito importante para essa família sentir que o Estado a conhece e que aposta, por meio de um conjunto de políticas públicas, em seu potencial produtivo”, explica.
O acompanhamento da família pelo agente de assistência técnica tem a duração de dois anos. “Após esse prazo, trabalhamos para que essas famílias já estejam inseridas em algumas políticas de desenvolvimento rural, por exemplo, acessando o crédito Pronaf, vendendo para o PAA, participando do Garantia Safra, ou seja, inserida em outras políticas públicas que vão diminuir a sua vulnerabilidade e dar autonomia para essas famílias irem trilhando o seu próprio caminho na inclusão produtiva rural”, observa Letícia.
Notícias de Agricultura familiar
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário