26 Fev 2018 - 09:55
Brasil deve passar Estados Unidos na exportação de milho
Previsão foi feita pela Agroconsult; USDA discorda
AGROLINK
O Brasil já ultrapassou os Estados Unidos como exportador número um de soja e baterá o país norte-americano como maior exportador de milho no curto ou no médio prazo, segundo previsão feita pelo diretor da Agroconsult em conferência na última sexta-feira em Arlington, na Virgína.
André Pessoa, presidente da Agroconsult, fez uma previsão de exportações brasileiras de milho de 60 milhões de milho até a safra 2027/2028, o que seria aproximadamente o dobro das 35 milhões de toneladas atuais. Já a previsão de longo prazo do USDA é de exportações americanas de milho em 55,9 milhões de toneladas. Enquanto o USDA espera um importante aumento das exportações do Brasil, o órgão diz que as exportações do gigante sul-americano seriam de 44,8 milhões de toneladas em 2027/28, sendo que neste caso os Estados Unidos permaneceriam o maior exportador por uma margem grande e o Brasil permaneceria como número dois.
Durante um painel de discussão do Fórum de Perspectivas do USDA, Pessoa lembrou que os espectadores que no início dos anos 2000 já haviam previsões de que o Brasil seria o maior exportador mundial de soja. “Nós faremos o mesmo com o milho no futuro”, disse, explicando que é em função da safrinha nos estados do Centro-Oeste. “Isso significa que vamos dobrar exportações de milho em 10 anos”.
A safrinha, plantada imediatamente depois que a soja é colhida, está tendo uma maior participação na produção brasileira de milho. É semeado em uma região que é mais próxima aos terminais de exportação do Norte do país do que o setor de pecuária, então está disponível para vendas internacionais em épocas em que os portos não estão entupidos pela safra de soja.
Pessoa também contou que a safrinha tem aumentado a produtividade e os custos de produção tem caído e portanto a competitividade do Brasil aumenta em relação aos Estados Unidos. Os produtores olham para a safrinha como uma forma de optimizar equipamento e custos trabalhistas e como uma rotação que ajuda a controlar doenças e pragas.
As exportações brasileiras de milho triplicaram na última década, disseram os analistas do USDA. “O aumento da exportação reflete maior área de milho e maior produtividade, melhor infraestrutura exportadora e moderadamente melhores preços internacionais”. “O Brasil atualmente produz 95 milhões de toneladas de milho e o USDA projeta uma produção de 130 milhões de toneladas em 2027/28”.
André Pessoa, presidente da Agroconsult, fez uma previsão de exportações brasileiras de milho de 60 milhões de milho até a safra 2027/2028, o que seria aproximadamente o dobro das 35 milhões de toneladas atuais. Já a previsão de longo prazo do USDA é de exportações americanas de milho em 55,9 milhões de toneladas. Enquanto o USDA espera um importante aumento das exportações do Brasil, o órgão diz que as exportações do gigante sul-americano seriam de 44,8 milhões de toneladas em 2027/28, sendo que neste caso os Estados Unidos permaneceriam o maior exportador por uma margem grande e o Brasil permaneceria como número dois.
Durante um painel de discussão do Fórum de Perspectivas do USDA, Pessoa lembrou que os espectadores que no início dos anos 2000 já haviam previsões de que o Brasil seria o maior exportador mundial de soja. “Nós faremos o mesmo com o milho no futuro”, disse, explicando que é em função da safrinha nos estados do Centro-Oeste. “Isso significa que vamos dobrar exportações de milho em 10 anos”.
A safrinha, plantada imediatamente depois que a soja é colhida, está tendo uma maior participação na produção brasileira de milho. É semeado em uma região que é mais próxima aos terminais de exportação do Norte do país do que o setor de pecuária, então está disponível para vendas internacionais em épocas em que os portos não estão entupidos pela safra de soja.
Pessoa também contou que a safrinha tem aumentado a produtividade e os custos de produção tem caído e portanto a competitividade do Brasil aumenta em relação aos Estados Unidos. Os produtores olham para a safrinha como uma forma de optimizar equipamento e custos trabalhistas e como uma rotação que ajuda a controlar doenças e pragas.
As exportações brasileiras de milho triplicaram na última década, disseram os analistas do USDA. “O aumento da exportação reflete maior área de milho e maior produtividade, melhor infraestrutura exportadora e moderadamente melhores preços internacionais”. “O Brasil atualmente produz 95 milhões de toneladas de milho e o USDA projeta uma produção de 130 milhões de toneladas em 2027/28”.
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