Publicado em 04/11/2019 16:56
Por Jonathan Stempel
NOVA YORK (Reuters) - Uma mulher que acusa o presidente dos EUA, Donald Trump, de tê-la estuprado mais de 23 anos atrás em uma loja de departamentos de Nova York abriu um processou contra ele nesta segunda-feira devido a comentários que fez em junho negando e criticando-a por vir a público.
E. Jean Carroll, que há tempos tem uma coluna na revista Elle, disse em uma ação apresentada a um tribunal estadual de Nova York, em Manhattan, que Trump mentiu a respeito do caso e "maculou sua integridade, honestidade e dignidade" ao fabricar uma "enxurrada de mentiras relacionadas" para explicar por que ela teria inventado o incidente.
A Casa Branca não respondeu de imediato a um pedido de comentário. A assessora de imprensa da Casa Branca, Stephanie Grisham, disse ao Washington Post que "a ação civil é frívola e a história é uma fraude – assim como a autora".
O relato de Carroll sobre o suposto estupro na Bergdorf Goodman da Quinta Avenida, que ela disse ter acontecido entre o outono de 1995 e a primavera de 1996, já havia sido publicado em uma revista de Nova York em junho e é um trecho de seu livro de memórias, lançado no mês seguinte.
Depois que o relato foi publicado, Trump fez comentários dizendo que não estuprou Carroll e que nunca a conheceu. Ele disse que ela estava "mentindo totalmente" como parte de um esforço para impulsionar as vendas de seu livro.
"Vou dizê-lo com grande respeito: número um, ela não é meu tipo. Número dois, nunca aconteceu. Nunca aconteceu, OK?", disse ele ao jornal The Hill de Washington.
Fonte: Reuters
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