sexta-feira, 30 de agosto de 2013

30/08/2013 - 09:19

30/08/2013 - 09:19 Sergipe debate propostas estaduais para encontro nacional de desenvolvimento rural MDa O estado de Sergipe inicia, nesta quinta-feira (29), a 2ª Conferência Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário. O encontro, que ocorre até esta sexta-feira (30), discutirá cerca de 200 propostas que priorizam o desenvolvimento da agricultura familiar. Os temas serão debatidos entre representantes da sociedade civil e dos governos federal, estadual e municipal, a partir das 9h, em São Cristóvão, na Região Metropolitana de Aracaju. Os itens aprovados pelo estado serão incluídos em um documento nacional, que será apreciado em outubro deste ano, durante a 2ª Conferência Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário, em Brasília (DF). O evento é promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável (Condraf). A expectativa do delegado federal do MDA em Sergipe, Adailton dos Santos, é de que os debates resultem em propostas ajudem a direcionar as políticas públicas para benefício direto dos agricultores familiares de Sergipe. “Com esta conferência, vamos ouvir da sociedade o que é que ela quer e discutir como direcionar melhor os recursos, melhorar essas ações e essas políticas públicas, e fazer com que cheguem, realmente, da forma e da quantidade que o agricultor precisa”, explica. Propostas Das 200 deliberações recebidas dos encontros territoriais de Sergipe, aproximadamente 40 serão encaminhadas para o debate nacional. Ao final da conferência nacional, as propostas aprovadas serão usadas para subsidiar a elaboração do Plano Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário. Somente em Sergipe, esse conjunto de ações deverá atender mais de 225 mil pessoas que vivem da agricultura familiar e movimentam uma produção de R$ 723 milhões. As informações são do Censo Agropecuário mais recente. Os encontros estaduais, e também o nacional, são estruturados por sete eixos distintos: o desenvolvimento socioeconômico e ambiental do Brasil rural e fortalecimento da agricultura familiar; a reforma agrária e democratização do acesso à terra e aos recursos naturais; a abordagem territorial como estratégia de desenvolvimento rural e promoção da qualidade de vida; a gestão e participação social; a autonomia das mulheres rurais; a autonomia e emancipação da juventude rural; e a promoção do etnodesenvolvimento.

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