sexta-feira, 30 de agosto de 2013
30/08/2013 - 14:03
30/08/2013 - 14:03
Colheita do algodão chega a 85% em Mato Grosso, aponta Imea
De Sinop - Alexandre Alves
Foto: Ilustração - V-Agro
Segundo o levantamento do instituto, a produtividade média, no Estado, está em torno de 259 arrobas por hectare.
Segundo o levantamento do instituto, a produtividade média, no Estado, está em torno de 259 arrobas por hectare.
A retirada do algodão das lavouras de Mato Grosso nesta safra 2012/13 chegou a 85.1% até esta quinta-feira, segundo balanço divulgado nesta sexta, pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). O índice de cobertura está 8.9 pontos porcentuais atrasados em relação à área colhida na safra anterior.
As regiões Nordeste e Noroeste mato-grossense – que cultivam 2.2 mil e 5.4 mil hectares, respectivamente – já terminaram os trabalhos no campo. O médio-Norte do Estado, que plantou 75 mil hectares, já colheu 89.6%; centro-Sul (40.6 mil ha), 89.4%; Sudeste (214.2 mil ha), 85.9% e, Oeste (114 mil ha), 78.1%.
Segundo o levantamento do instituto, a produtividade média, no Estado, está em torno de 259 arrobas por hectare. O Sudeste de Mato Grosso é o que mais produz algodão, 276 @/ha, seguido do Oeste, 256 @/ha; centro-Sul, 252 @/ha; Nordeste, 250 @/ha; Noroeste, 235 @/ha e, médio-Norte, 222 @/ha.
A estimativa de produção gira em torno de 632.8 mil toneladas de pluma e 1.6 milhão de t. de caroço de algodão. A comercialização da safra chega a 73% da pluma e 75% do caroço, segundo o Imea.
O produtor mato-grossense visualiza possibilidade de realizar vendas da pluma e do caroço com melhores preços nas próximas semanas, devido a dois fatores que estão pressionando o mercado no atual momento: a alta do dólar e a menor oferta do produto.
Conforme o instituto, a permanência do dólar em alta, na casa dos R$ 2,40, aliado às condições positivas do mercado, favorece o fechamento de negócios para os próximos meses, visto que, após o cumprimento de contratos de exportação, a pluma mato-grossense deve atender a demanda da indústria nacional que está abastecida apenas para o curto prazo.
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