quarta-feira, 27 de novembro de 2013

27/11/2013 - 17:38

27/11/2013 - 17:38 Odebrecht diz que aposta no agronegócio e começa a cobrar pedágio em 18 meses De Sinop - Alexandre Alves Foto: Arte: ANTT Locais onde serão instaladas as nove praças de pedágio na BR-163 em Mato Grosso A Odebrecht Transport S/A apostou no crescimento do agronegócio mato-grossense para arrematar a concessão da BR-163, em Mato Grosso, no leilão realizado nesta quarta-feira, na BM&FBOVESPA, em São Paulo. A empresa apresentou o menor valor de tarifa de pedágio por trecho, R$ 2,63, deságio de 52% frente ao teto estipulado pelo governo, que era de R$ 5,50. Segundo Renato Melo, diretor da Odebrecht, a empresa já estava estudando a concessão da rodovia há um bom tempo. "A região tende a ter um crescimento do PIB maior do que o do PIB brasileiro. Estamos estudando isso há mais de um ano e meio. Por isso a nossa oferta”, disse, em entrevista coletiva, após o arremate. O interesse da companhia é devido à grande possibilidade de retorno do investimento de R$ 5.5 bilhões nas obras de duplicação e melhorias da pista existente. O trecho é um dos mais movimentados do país na época de safras. Segundo cálculos já feitos pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), nos meses de pico das safras de soja e de milho, trafegam cerca de 10 mil bitrens por dia entre Sinop e Rondonópolis. Estudos apontam previsão de receitas acima de R$ 16 bi durante o período de concessão. Odebrecht vence leilão da BR-163 com tarifa de R$ 2,63 por pedágio Silval Barbosa diz que terceirização de estradas é o caminho em Mato Grosso No trecho de 850 quilômetros serão construídas nove praças de pedágios – uma a cada 100 km. A Odebrecht poderá começar a cobrar pedágio depois de concluídos 10% das obras, prevê o contrato. A empreiteira pretende chegar a esse patamar de duplicação já no segundo ano de concessão. “O pedágio deve começar a ser cobrado no 18º mês a partir da assinatura do contrato”, comentou o diretor da concessionária. O contrato de 30 anos de concessão deve ser assinado no primeiro trimestre de 2014. Além da duplicação, a Odebrecht terá que construir viadutos, passarelas, implantar balanças, câmeras de segurança, disponibilizar guinchos, ambulâncias com equipes médicas, radares para controle de velocidade, dar manutenção constante na pista, entre outros dispêndios.

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