sexta-feira, 29 de agosto de 2014
Produtor faz lição de casa e consegue boa produtividade de algodão em MS
A colheita do algodão entrou na reta final em Mato Grosso do Sul, com destaque para cultura na modalidade safra ou verão, com 90% da área colhida. Em alguns casos, o processo já concluído no estado. A colheita do algodão safrinha ou adensado está em andamento
Em ambos os casos, a produtividade, apesar da grande pressão do bicudo, principal praga do algodoeiro e das chuvas que caíram em julho, a produtividade é considerada boa.
O algodão safra, ou convencional apresenta produtividade média de 305 @/ha, em Chapadão do Sul, 310@/ha, em Costa Rica e 270@/ha, em São Gabriel do Oeste. O algodão safrinha, ou adensado igualmente apresenta boa produtividade, com produção média de 295@/há em Chapadão do Sul por exemplo.
O controle do bicudo foi realizado e os cuidados para supressão da praga continuam, com aplicação de inseticidas com os maturadores, desfolhantes e implantação de armadilhas, durante o processo de colheita.
Como choveu em julho, acima da média prevista, o algodoeiro, que já havia sido desfolhado para a colheita rebrota e com isso traz a preocupação com o surgimento de pragas como o pulgão. Outra preocupação é que as folhas verdes podem manchar a fibra durante e depois da colheita, além da possibilidade de provocar ardência, quando o algodão for prensado em fardos.
Em Costa Rica os produtores estão tomando uma medida preventiva importante para evitar a perda de caroço de algodão. Ao saírem das algodoeiras, os caminhões carregados com o caroço, após enlonados, passam por um processo de limpeza, com ar comprimido. Essa medida evita que caem sementes pelo caminho e surjam plantas involuntárias durante o ano. Essas plantas são hospedeiras de pragas, doenças e contribuem para o aumento da pressão na safra seguinte.
Na região Sul do MS, onde o período de plantio e cultivo são diferentes das regiões: central; norte e nordeste, o algodão que será plantado na safra 14/15 já está com cerca de 60% mapeado com GPS.
Assim que este trabalho for finalizado, a Associação Sul-Matogrossense dos Produtores de Algodão (Ampasul) repõe gratuitamente as armadilhas para bicudos da safra anterior que estiverem danificadas. Esses equipamentos devem ser instalados até 09 semanas antes do plantio do algodão. Desta forma, o monitoramento passa a ser mais confiável, servindo de orientação para as primeiras aplicações de inseticidas.
As fazendas estão terminando de destruir as soqueiras do algodão safra já colhido, e, até o momento, todos estão respeitando as recomendações do Acordo Técnico firmado, que consiste na utilização de inseticida específico para bicudo nas aplicações de herbicidas para a destruição de soqueira.
Data de Publicação: 29/08/2014 às 09:40hs
Fonte: Ampasul
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