quinta-feira, 30 de abril de 2020

Soja sobe em Chicago nesta 5ª feira com traders observando em clima e demanda nos EUA

Os futuros da oleaginosa, por volta de 8h10 (horário de Brasília), subiam poucop mais de 4 pontos nos principais contratos, com o maio valendo US$ 8,36 e o agosto, US$ 8,43 por bushel
O mercado da soja segue operando em campo positivo nesta manhã de quinta-feira (30) na Bolsa de Chicago. Os futuros da oleaginosa, por volta de 8h10 (horário de Brasília), subiam poucop mais de 4 pontos nos principais contratos, com o maio valendo US$ 8,36 e o agosto, US$ 8,43 por bushel.
No radar dos traders seguem as informações sobre o clima nos EUA - que continua avançando bem com o plantio, com mais de 8% da área semeada - e a demanda pelo produto norte-americano.
"E com o mês chegando ao final, podemos ver um ajuste de posição entre os traders, que se preparam para o que vem a seguir", diz a consultoria internacional Allendale, Inc.
Ainda nesta quinta, atenção às vendas semanais para exportação que o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) atualiza hoje. As expectativas do mercado variam entre 800 mil a 1,6 milhão de toneladas.
O mercado de grãos observa ainda o avanço do petróleo, o que acaba trazendo algum auxílio às cotações de soja e milho na CBOT. O mercado sobe mais de 15% na manhã desta quinta-feira, levando o barril do brent a US$ 17,46 na Bolsa de Nova York.
Veja como fechou o mercado nesta quarta-feira:
Soja: Brasil mantém preços acima dos R$ 100 nos portos nesta 4ª apesar da forte baixa do dólar
Apesar da pressão que a baixa de quase 3% do dólar frente ao real exerceu sobre as cotações da soja nesta terça-feira, os preços da soja seguem firmes no mercado brasileiro e ainda marcando valores acima dos R$ 100,00 por saca nos portos do país.
Os valores encerraram o dia com referências entre R$ 102,00 e R$ 103,00 por saca entre no disponível e para a soja maio, com perdas de pouco mais de 1%. O que trouxe uma leve amenizada à pressão foi os leves ganhos registrados pelos futuros da oleaginosa negociados na Bolsa de Chicago.
Com a moeda norte-americana recuando intensamente pelo segundo dia consecutivo - e fechando em R$ 5,35 nesta quarta - o ritmo de negócios no Brasil já é mais limitado. A safra 2019/20, afinal, já está mais de 80% comercializada e a oferta disponível é cada vez mais limitada.
Muitos especialistas, entre analistas, consultores e representantes de entidades do setor, já vinham sinalizando um volume bastante escasso do produto no país no segundo semestre, a ser disputado pela indústria nacional e pelas exportações.
A soja do Brasil segue ainda muito competitiva para os importadores, porém, aos poucos eles começam a se voltar para ofertas mais baratas vindas dos EUA. E nesta quarta, um dos fatores de suporte para as cotações da soja na Bolsa de Chicago vieram da baixa do dólar, segundo explicam analistas e consultores de mercado.
Segundo Cachia, o mercado interno acompanha a oferta ajustada e os bons negócios para a safra nova - com mais de 30% já comercializada. No internacional, impactos do petróleo, demanda por proteínas animais e início da nova temporada dos EUA em destaque.
MERCADO INTERNACIONAL
No pregão desta quarta-feira, os futuros da soja encerraram o dia com altas de 4 a 5,75 pontos nos principais contratos, com o maio valendo US$ 8,31, o julho US$ 8,37 e o agosto, US$ 8,38 por bushel.
O mercado ainda sofre a pressão da ausência da China no mercado norte-americano, mas aproveitou a quarta-feira e o período do final do mês para tomar um fôlego e reajustar suas posições, além de sentir o estímulo do dólar mais baixo frente ao real.

Data de Publicação: 30/04/2020 às 10:30hs
Fonte: Notícias Agrícolas

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