quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Inflação alimentar da AL e Caribe cai ao nível mais baixo em dois anos
Inflação alimentar da AL e Caribe cai ao nível mais baixo em dois anos
Inflação alimentar da AL e Caribe cai ao nível mais baixo em dois anos
01/08/13 - 11:43
No Brasil o índice se manteve estável mas a variação anual já é de 12,8%. O índice mensal na região em junho foi de apenas 0,1%.
Santiago do Chile, 31 de julho de 2013 - A inflação mensal dos alimentos na América Latina e Caribe registrou seu nível mais baixo em dois anos, ao ficar em 0,1% no mês de junho, assinalou hoje a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).
De acordo com o Informe Mensal de Preços da FAO, esta queda significou que a taxa de inflação alimentar ficou abaixo da inflação mensal regional geral pela primeira vez em mais de um ano. A taxa de inflação geral apontou em junho o mesmo nível de maio: 0,5%.
Costa Rica, Equador, México, República Dominicana e Uruguai registraram variações negativas em seus índices de preços dos alimentos durante dois meses consecutivos.
As quedas nos preços de frutas contribuíram em grande medida para conter os preços dos alimentos na região, e em alguns casos foram responsáveis por variações negativas nos índices de preços de alimentos.
América Central, México e Caribe
Em junho, El Salvador, Guatemala e Honduras registraram taxas de inflação mensais gerais ede alimentos maiores do que as de maio. Em particular, as taxas da Guatemala em junho duplicaram em relação às observadas em maio, com o que a inflação mensal de alimentos superour 1% de variação nesse país.
No sentido contrário, Costa Rica, México e República Dominicana reportaram variações negativas em seus índices de preços de alimentos pelo segundo mês consecutivo, enquanto a variação do índice geral de preços praticamente não vairou nesses mesmos países.
América do Sul
Apesar de Argentina, Bolívia, Paraguai e Peru apresentarem taxas de inflação positivas tano em nível geral como de alimentos, as variações não superaram meio ponto percentual, sendo a única excessão a Argentina, onde ambas variações alcançaram quase 1%.
As alterações mais significativas nas inflações geral e de alimentos foram observadas na República Bolivariana da Venezuela, onde os preços médios de alimentos variaram em quase 6%. Apesar disso, essa taxa é sensivelmente menor do que a registrada em maio, que foi de 10%.
Um outro país que apresentou um aumento importante na inflação de alimentos foi o Chile, que registrou um aumento de mais de 1% apenas em junho, a maior variação mensal no ano.
Equador e Uruguai mostraram variações negativas em seus índices de preços dos alimentos por dois meses consecutivos, algo muito similar oa que aconteceu em outros países da região. Por último, Brasil e Colombia não apresentaram mudanças substanciais em suas respectivas taxas de inflação de alimentos.
Principais alimentos que incidiram na inflação
A batata e a cebola foram os alimentos de maior aporte positivo na variação mensla dos preços gerais na América Latina e Caribe. No sentido inverso, produtos como o limão e o tomate mostraram quedas em seus preços, contribuindo negativamente ao movimento dos preços em grande parte dos países da região.
O relatório completo está disponível para download no website da FAO América Latina.
Agrolink com informações de assessoria
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