sexta-feira, 27 de setembro de 2013
Falta de água preocupa agricultores de assentamentos de MS
Falta de água preocupa agricultores de assentamentos de MS
27/09/2013 07h55
Incra prometeu construir poços artesianos, mas até agora nada foi feito.
Moradores precisam racionar água para a famí
No assentamento Sete de Setembro, no município de Terenos, Clementino e Evarista Queiroz, mostram a pequena produção no lote de 13 hectares. A vontade de produzir é grande, mas falta um componente essencial para o desenvolvimento da região: a água.
A água chega em média uma vez por semana e quando vem, é preciso armazená-la em baldes e tanques.
A seca não prejudica somente a produção de alimentos e dos animais, as tarefas do dia-a-dia são dificultadas, como lavar roupa e louças. Tudo tem que ser improvisado e a mesma água que vai para os animais, tem que ser dividida também para o consumo da família.
No lote de Nelson Rodrigues, do outro lado do assentamento, a situação é bem diferente. A plantação está verde e o pomar bem vistoso, tudo graças ao poço que o produtor construiu por conta própria. Ele gastou cerca de R$ 15 mil e hoje também cria porcos e galinhas: atividades que geram renda para a família.
Apenas oito das 159 famílias que vivem no assentamento contam com poço no lote, todos contruídos com recursos próprios. A grande maioria ainda depende do único poço artesiano comunitário, que fica na sede da antiga fazenda e já existia antes da instalação das famílias, há três anos.
O presidente do assentamento, Francisco Pereira Torres, conta que Incra prometou construir novos poços, mas até agora nada foi feito.
O superintendente regional do Incra, Celso Cestare, diz que pelo menos 10 assentamentos do estado também estão na lista à espera da construção de poços artesianos e até o final do ano, o instituto deve repassar R$ 10 milhões para o início das construções.
A previsão é que as licitações para a construção de poços artesianos nos 10 assentamentos sejam abertas em outubro.
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Terenos
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