sábado, 28 de setembro de 2013

Pesquisadores criam escala para avaliar dor em bovinos, equinos e suínos

Pesquisadores criam escala para avaliar dor em bovinos, equinos e suínos ESTUDO 28/09/2013 | 11h31 Projeto busca propor e validar padrõeApesar da crescente preocupação nacional e internacional com o bem-estar dos animais, espécies pecuárias ainda são negligenciadas quando o assunto é dor. Um projeto busca propor e validar desde 2010 escalas que indiquem se, para determinado quadro clínico, é recomendável ou não aplicar analgésicos. O foco do projeto é a dor aguda pós-operatória em bovinos, equinos e suínos. – A ausência de escalas cientificamente validadas que auxiliem produtores, veterinários e pesquisadores a reconhecer e a mensurar a dor nesses animais contribui para o tratamento inapropriado ou insuficiente da dor – afirmou o coordenador do projeto, Stélio Pacca Loureiro Luna, que é professor da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade Estadual Paulista (FMVZ/Unesp) de Botucatu (SP). As escalas são criadas a partir da análise de alterações comportamentais relacionadas a fatores como postura, posição da cabeça, locomoção, interação com o ambiente, ingestão de alimentos, atenção à ferida cirúrgica, entre outras. Para identificar e analisar as alterações, os pesquisadores gravam vídeos em momentos distintos: antes do procedimento, quando os animais estão sem dor; logo após a cirurgia, quando há um pico de dor; e depois da aplicação de analgésicos, quando se espera que já não haja dor. – O procedimento que adotamos para as três espécies estudadas foi a castração, por ser relativamente invasivo, atingir tecidos de alta sensibilidade, gerar uma inflamação grande e estar entre as cirurgias mais realizadas nesses animais – explicou Luna. A etapa de filmagens, com cerca de 700 horas, já foi concluída. A validação do conteúdo que dará forma às escalas será feita por especialistas e pesquisadores vinculados a instituições parceiras no Brasil, na Inglaterra, nos Estados Unidos, na Espanha e em outros países da América do Sul, como Uruguai e Argentina. AGÊNCIA FAPESP s que indiquem se, para determinado quadro clínico, é recomendável ou não aplicar analgésico

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