sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Ministra abre plantio da safra de soja em MT e garante investir em logística

Ministra abre plantio da safra de soja em MT e garante investir em logística 27/09/2013 09h30Gleisi Hoffmann disse que melhoria em infraestrutura dinamizará logística. Estado é o maior produtor de soja e irá plantar ma O plantio da safra brasileira de soja para a temporada 2013/14 foi oficialmente aberto nesta quinta-feira (26) em Sinop, município a 503 km de Cuiabá, em Mato Grosso, durante evento da Aprosoja Brasil, a Associação dos Produtores de Soja e Milho do Brasil. O estado é o principal produtor da oleaginosa e sozinho vai plantar mais de 8 milhões de hectares, devendo colher acima de 25,2 milhões de toneladas neste ciclo 2013/14. O 'ponta-pé' foi dado pela ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que simbolicamente 'comandou' a plantadeira que deu a largada para o novo ciclo agrícola. saiba maisProdutores de soja se reúnem na 5ª feira com Gleisi Hoffmann 'País corre atrás do prejuízo', diz Dilma ao inaugurar ferrovia em MT Se as projeções internacionais se concretizarem nesta nova temporada agrícola o Brasil vai se tornar o maior produtor mundial de soja, superando inclusive os Estados Unidos. Serão 88 milhões de toneladas para o primeiro país contra 85,7 milhões de toneladas do segundo, como projeta o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Glauber Silveira, presidente da Aprosoja Brasil, disse que a safra nasce em um momento de otimismo, com a demanda pelo produto elevada, mercado favorável, mas com desafios: infraestrutura logística para escoar a safra, a agressividade maior das pragas no campo, a exemplo da ferrugem e da lagarta helicoverpa. Durante ato em Sinop os produtores fizeram cobranças. "A safra começa positiva, mas temos nossas preocupações, como problemas sanitários vegetais por doenças como a helicoverpa e a ferrugem. Além disso, estamos perdendo dinheiro na saca de soja por problema de logística para escoamento", avaliou Silveira. O tom foi o mesmo adotado pelo presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Rui Prado. "Temos problemas de escoamento e queremos mais agilidade do governo para as questões de logística do Estado, pois temos uma necessidade", afirmou o dirigente em sua fala. Por sua vez, a ministra da Casa Civil disse que o governo está corrigindo falhas na infraestrutura brasileira por meio da injeção de recursos públicos, e também com a participação da iniciativa privada. Ela citou a liberação dos mais de R$ 130 bilhões para o novo plano agropecuário brasileiro, além de projetos que prometem dar um fôlego à logística de escoamento no país, por meio do programa de concessão das rodovias federais à iniciativa privada, investimentos no sistema portuário e ferrovias. "O governo sabe que a melhoria em infraestrutura vai dinamizar a logística de escoamento da superprodução de soja e outros produtos e ajudar a reduzir os custos dos insumos para produção", afirmou Gleisi Hoffmann. O agronegócio brasileiro representa hoje 23% do Produto Interno Bruto (PIB), que corresponde à soma das riquezas geradas pelo país. "Os vários projetos vão reduzir o custo do transporte e dar mais competitividade para a produção do Brasil", disse ainda a ministra. Na temporada 2012/13 o país colheu 81,4 milhões de toneladas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

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