Nutróloga deixa profissão para fazer doce e tem renda mensal de R$ 5 mil
Chocolates eram apenas 'ajuda extra' para pagar a faculdade em MS.
Empresária agora fabrica doces ministra cursos em diversas cidades.
O que seria apenas uma "ajuda extra" para bancar a faculdade de Nutrição, na verdade, se tornou a atual profissão e fonte de renda para Larissa Izzo de Moraes, de 30 anos. A estudante, que antes oferecia chocolates, pão de mel e outras delícias para professores e colegas, hoje se destaca como empresária do ramo da confeitaria em Campo Grande. Mesmo depois de ser formada, ela conta que nunca atuou como nutricionista e ainda consegue uma renda mensal de, no mínimo, R$ 5 mil mensais.
"Eu vendia doces com a intenção de pagar a faculdade e não imaginava que esta se tornaria a minha profissão. As professoras até brincavam que era para fazer versões light e sem lactose. Minha mãe também ajudava e oferecia os doces no trabalho dela. Aí eu começei a fazer cursos na área e trabalhar com produtos personalizados. No entanto, meu marido foi transferido para Três Lagoas e houve uma mudança de planos", afirmou ao G1 a empresária.
Além de mudar de cidade, ela conta que começou a ministrar cursos e por isso está sempre viajando por diversos municípios do estado. No entanto, a sua maior clientela e pedidos de festas são de Campo Grande, com uma média de atendimento em 12 eventos e cerca de cinco mil doces ao mês.
"Recentemente eu viajei para São Paulo e estou sempre em busca de novidades para os meus clientes. Gosto de inovar na estética e não apenas fazer um doce saboroso. Aliás, a minha pasta americana com modelagens de rosto tem um sabor delicioso. O produto mais desejado agora são as poltronas e camas feitas de chocolate", comentou Moraes.
Réplicas inusitadas
Entre pedidos exóticos, ela conta que uma vez teve que fazer réplicas do órgão genital masculino, para amigas que fizeram surpresa a uma noiva em seu chá de lingerie. "Elas levaram para a noiva e entregaram em uma caixa, sendo que depois elas me ligaram e disseram que foi uma gargalhada geral", relembrou.
Entre pedidos exóticos, ela conta que uma vez teve que fazer réplicas do órgão genital masculino, para amigas que fizeram surpresa a uma noiva em seu chá de lingerie. "Elas levaram para a noiva e entregaram em uma caixa, sendo que depois elas me ligaram e disseram que foi uma gargalhada geral", relembrou.
A maioria dos pedidos, no entanto são temas infantis. E os docinhos são tão bem feitos, que beiram a perfeição. Para a fabricação, Larissa conta que concilia a rotina com o cuidado do filhinho de três anos de idade.
"É uma loucura porque fico com ele durante o dia e trabalho a noite, muitas vezes toda a madrugada. Minha mãe, irmã e marido também me ajudam cuidando dele. Este ano ele também inicia na escola e ficará mais tranquilo. Eu cheguei a ficar quatro dias sem dormir para finalizar uma encomenda", contou.
"Apesar de todo o trabalho minucioso, corresponder as expectativas e ver a alegria que levo para as pessoas é muito gratificante. Isso faz tudo valer a pena. Para o próximo ano, estou com muitos projetos, entre eles ter o meu espaço próprio para a fabricação dos doces e também ministrar cursos", finalizou a empresária.Trabalho minucioso
Apesar de todo o trabalho, Larissa avalia que não há nada mais valioso do que satisfazer os dos clientes.
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