As cotações subiam entre 2,50 e 3,50 pontos nos principais contratos, com o maio sendo cotado a US$ 8,32 e o agosto, US$ 8,40 por bushel
Os preços da soja operam com leves altas na manhã desta terça-feira (28) na Bolsa de Chicago. As cotações subiam entre 2,50 e 3,50 pontos nos principais contratos, com o maio sendo cotado a US$ 8,32 e o agosto, US$ 8,40 por bushel.
O mercado segue buscando definir uma direção, ainda de olho nos fundamentos, principalmente demanda e início do plantio nos EUA. De acordo com os últimos números do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA), a semeadura da oleaginosa já estava concluída em 8% até o último domingo (26), contra 2% de 2019, neste mesmo período, e 4% da média dos últimos cinco anos.
As condições favoráveis de clima seguem no radar do mercado, com os traders bastante atentos ao início da nova safra. Por hora, não há grandes preocupações com a nova temporada.
"Sem dados fundamentais novos hoje, o mercado aposta em novas compras de soja americana pela China", explica Steve Cachia, consultor da Cerealpar. A China vem recebendo algumas novas restrições dos EUA, porém, o mercado ainda não reage agressivamente a estas notícias.
E novamente, o petróleo lidera as baixas entre as commodities e o mercado da soja ainda não sente os impactos dessa queda agressivamente. Nesta terça-feira, operam em alta também as cotações do milho e do trigo na Bolsa de Chicago.
Veja como fechou o mercado nesta segunda-feira:
Expectativa de expansão da área de soja e clima favorável ao plantio nos EUA dão tom negativo aos negócios em Chicago
Fundamentos negativos para os preços devem prevalecer sobre notícias de novas compras da China nos EUA, diz analista
Os preços da soja terminaram o pregão desta segunda-feira (27) na Bolsa de Chicago com estabilidade, assim como caminhou durante todo o dia. O mercado encerrou o dia com pequenas perdas de 1,25 a 3,25 pontos nos principais vencimentos, com o maio sendo cotado a US$ 8,29 e o agosto, US$ 8,38 por bushel.
Ainda nesta segunda, o dólar voltou a subir, depois de começar o dia com perdas de mais de 1%, e fechou com R$ 5,68. Ao longo dos negócios, a moeda americana voltou a testar patamares acima dos R$ 5,70 e este tem sido o fator determinante para a manutenção dos preços da soja historicamente altos e ainda muito remuneradores.
"São R$ 106,00 por saca no porto de Paranaguá, é um preço espetacular. A coisa mais importante para o produtor brasileiro agora é o câmbio, que é o que está dando resultado e rentabilidade para ele agora. Estamos surfando uma onda que é favorável agora a despeito de Chicago estar um pouco acima dos US$ 8,00", explica o consultor de mercado Fernando Pimentel, da Agrosecurity Consultoria.
Segundo Pimentel, o Brasil segue muito competitivo e aproveitando muito bem os bons momentos que o mercado oferece e que a China segue olhando para o produto brasileiro, apesar de olhar um pouco mais para o norte-americano. Ainda como afirma o consultor, somente na semana passada foram vendidos 26 cargos da oleaginosa do Brasil.
"Não é porque a China começou a comprar dos EUA que o Brasil ficou fora do jogo. A China vai se abastecer, vai recompor seus estoques", diz Pimentel.
BOLSA DE CHICAGO
Na Bolsa de Chicago, o mercado olha com atenção para as novas compras da China no mercado dos EUA, porém, sem forças, na análise do consultor, para voltar a disparar e garantir cotações muito mais elevadas do que as atuais.
No paralelo, os traders acompanham com atenção o início do plantio da safra 2020/21 e as condições de clima para Corn Belt que, até este momento, são bastante favoráveis.
Data de Publicação: 28/04/2020 às 10:50hs
Fonte: Notícias Agrícolas
Fonte: Notícias Agrícolas
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