quinta-feira, 29 de agosto de 2013
29/08/2013 - 13:47
29/08/2013 - 13:47
Gaúchos serão capacitados em Produção Integrada
MAPA
Os olivicultores gaúchos vão receber capacitação em Produção Integrada Agropecuária (PI Brasil). É o que prevê o Termo de Cooperação entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que será assinado na quinta-feira, 29 de agosto, durante a 36ª Expointer, que acontece no município de Esteio, no Rio Grande do Sul.
O Mapa vai destinar R$ 154 mil para a sensibilização dos produtores e técnicos. Os produtores interessados serão orientados a aplicar os conceitos da PI em suas lavouras e, após adoção do sistema, podem solicitar a certificação para uso do selo "Brasil Certificado". Técnicos do Mapa e da Embrapa irão atuar em conjunto com técnicos de instituições parceiras.
O acordo faz parte da execução do projeto “Fase II do Projeto Produção Integrada da Oliveira”. “Vão ser seguidos os parâmetros de sustentabilidade, responsabilidade ambiental, segurança alimentar e do trabalho e rastreabilidade, colocando o Rio Grande do Sul e o Brasil em sintonia com sistemas agropecuários de alta qualidade”, explicou o secretário de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa, Caio Rocha.
Na sexta-feira, dia 30 de agosto, o secretário também receberá simbolicamente uma norma técnica específica para o arroz. A normativa será submetida à análise técnica pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e, quando aprovada, será publicada como uma cartilha de procedimentos aos rizicultores para certificação em PI Brasil.
De acordo com Caio Rocha, as ações de fomento à Produção Integrada no Rio Grande do Sul devem-se à importância dos gaúchos nesse tipo de sistema agrícola. “Atualmente, sete cadeias produtivas do estado utilizam a certificação de PI. É preciso aproveitar o espaço da Expointer, que é agregador, para chamar a atenção dos produtores rurais quanto a essa prática”.
A Produção Integrada Agropecuária é um sistema baseado na sustentabilidade ambiental, segurança alimentar, viabilidade econômica e rastreabilidade de todas as etapas produtivas. O programa, iniciado em 2001, prevê a inserção de tecnologias que propiciem a certificação e elevem a competitividade dos produtos. Além disso, diminui o emprego de agrotóxicos e fertilizantes, reduzindo o custo da produção.
A adesão à iniciativa é voluntária, porém, o produtor que optar pelo sistema terá que cumprir rigorosamente as orientações estabelecidas. O Ministério é responsável pela publicação das normas, enquanto as certificadoras acreditadas pelo Instituto Nacional de Metrologia (Inmetro) fazem as auditorias e emitem o selo do programa.
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