terça-feira, 17 de setembro de 2013

Fazendas do ES e da BA retomam as exportações de mamão para os EUA

Fazendas do ES e da BA retomam as exportações de mamão para os EUA 17/09/2013 07h50 Negócio ficou suspenso por um ano e só agora foi liberado. Saída havia sido ampliar a participação da O agricultor Ulisses Brambini exporta mamão para 18 países e há quase um ano foi impedido temporariamente de vender para os Estados Unidos. O problema ocorreu porque, segundo os compradores, a carga enviada tinha resíduos de agrotóxicos acima dos limites permitidos. O laudo foi contestado pelo agricultor brasileiro. “De tanto eu solicitar que fizessem novamente a análise, eles perceberam que esse limite não estava ultrapassado. Depois, os Estados Unidos mandaram uma carta dizendo que estamos aptos a exportar novamente”, diz. A empresa voltou a exportar para o mercado norte americano há quase um mês, mas o prejuízo gerado com a interrupção das vendas por quase um ano foi superior a R$ 1 milhão. Para diminuir a queda na renda, a exportadora entrou com a fruta no mercado interno e teve que reduzir o preço de venda. Uma caixa de 10 quilos está sendo negociada no mercado interno por pouco mais de R$ 20. Já para o mercado externo, uma caixa com apenas 3,5 quilos é comercializada por cerca de R$ 11 no câmbio atual. A empresa de Ulisses é a única na Bahia que está autorizada a exportar mamão para os Estados Unidos. Além dele, no Brasil, apenas outras três exportadoras do Espírito Santo estão habilitadas por terem uma baixa incidência da mosca da fruta, praga que é um dos principais impedimentos para atender ao mercado norte-americano. Ulisses precisou de cinco anos para se adequar às normas. Monitorar a mosca da fruta exige paciência. O processo dura um ano e é feito por armadilhas. A cada hectare, uma armadilha é instalada. Depois de comprovar a ausência da mosca na lavoura, o mamão pode ser colhido, em seguida, a fruta passa por vários processos até ser liberada para exportação. O trabalho de inspeção é feito por um fiscal federal agropecuário. Juntas, as quatro fazendas autorizadas a vender mamão para os Estados Unidos exportam cerca de 3 mil toneladas por ano. DO GLOBO RURAL

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