segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Rondonópolis sedia encontro para discussão de pragas do solo

Rondonópolis sedia encontro para discussão de pragas do solo 02/09/2013 07:52 A dificuldade de se estudar o comportamento e a biologia dos insetos que vivem no solo continua sendo um dos principais empecilhos no avanço de conhecimentos sobre as pragas do solo. Dessa forma, com objetivo de reunir e divulgar novas informações, além de definir metas para pesquisas futuras, será realizada nos dias 24 e 25 de setembro de 2013, em Rondonópolis (212 Km ao Sul de Cuiabá), a 13a Reunião Sul Brasileira Sobre Pragas de Solo, onde estarão reunidos pesquisadores dos estados do RS, SC, PR, SP, MS, MT e GO, com o intuito de realizar debates e divulgar os trabalhos desen- volvidos nessa área. De acordo com a presidente do comitê organizador do evento, a pesquisadora Lucian Vivian, da Fundação MT, o evento está sendo realizado em Mato Grosso em função do surgimento de vários problemas de pragas nos últimos anos, resultando em prejuízos para os produtores. Hoje há uma importante evolução na diversificação de pragas estudadas e no número de cientistas que se dedicam ao tema. Dessa forma, tendo em vista a demanda crescente por pesquisas e inovação tecnológica para o desenvolvimento de novas estratégias de manejo das pragas de solo, destaca-se a importância de reuniões como essa que acontece em Rondonópolis. Serão abordados temas de métodos de manejo para pragas de solo, níveis de danos e identificação, bioecologia e comportamento. Na ocasião, também será realizado o diagnóstico de cada estado participante a fim de abordar as principais espécies que ocorrem no sistema de plantio, propiciando debates e repasses de informações sobre pragas-de-solo, contribuindo assim para a evolução da pesquisa científica e da atuação de profissionais ligados à agricultura. O evento acontece na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), e é uma realização da Fundação MT. A cultura da soja, por exemplo, está sujeita, durante todo o seu ciclo, ao ataque de diferentes espécies de insetos. Embora esses insetos tenham suas populações reduzidas por predadores, parasitóides e doenças, em níveis dependentes das condições ambientais e do manejo de pragas que se pratica, quando atingem populações elevadas, eles são capazes de causar perdas significativas no rendimento da cultura, necessitam ser controlados. Contudo, apesar de os danos causados na cultura da soja serem, em alguns casos, alarmantes, não se indica a aplicação preventiva de produtos químicos, pois além do grave problema de poluição ambiental, a aplicação desnecessária eleva os custos da lavoura e contribui para o desequilíbrio populacional dos insetos. Fonte: A Gazeta

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