quinta-feira, 28 de agosto de 2014
Café avança na Bolsa de NY com clima seco na América Central
Os futuros do café arábica alcançaram o maior patamar desde 7 de maio na Bolsa de Nova York, em meio à percepção de que o clima seco na América Central vai reduzir ainda mais a oferta do produto
A estiagem na região levou o governo da Guatemala a declarar estado de emergência nesta semana. Embora a América Central seja responsável por apenas 10% da produção mundial de café, a situação ganha mais relevância porque a safra do Brasil também deve ser menor por conta da falta de chuvas. Além da seca, produtores centro-americanos vêm enfrentando a doença conhecida como ferrugem do café, causada pelo fungo roya. O contrato com vencimento em dezembro ganhou 0,4% e fechou a 198,15 centavos de dólar por libra-peso. Em 2014, o arábica já acumula valorização de 80%.
O algodão subiu 0,9%, com a escassez do produto antes da colheita no Hemisfério Norte. Compradores estrangeiros estão buscando algodão norte-americano, mas a nova safra ainda não chegou ao mercado. Segundo analistas consultados pela agência Dow Jones, os ganhos recentes não devem se sustentar, já que o governo prevê uma safra de 3,81 milhões de toneladas, 36% maior que a do ano passado.
Na Bolsa de Chicago, o trigo avançou 1%, com sinais de piora da qualidade do trigo europeu. O excesso de chuvas em regiões produtoras da Europa durante a colheita afetou a qualidade dos grãos. Isso alimentou especulações de que compradores recorrerão ao trigo dos EUA, que é mais caro mas de qualidade superior.
Data de Publicação: 28/08/2014 às 10:20hs
Fonte: O Estado de S. Paulo
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