quinta-feira, 28 de agosto de 2014
Pintos de corte abrem 2º semestre em alta que foi apenas aparente
Depois de fechar a primeira metade do ano com volume mensal médio da ordem de 505,1 milhões de cabeças, a produção brasileira de pintos de corte abriu o segundo semestre de 2014 registrando o maior volume desde janeiro de 2012
Depois de fechar a primeira metade do ano com volume mensal médio da ordem de 505,1 milhões de cabeças – correspondentes a uma redução de 0,75% sobre a média do mesmo semestre de 2013, de cerca de 508,9 milhões de cabeças – a produção brasileira de pintos de corte abriu o segundo semestre de 2014 registrando o maior volume desde janeiro de 2012.
Em julho, conforme a APINCO, a produção do setor atingiu a marca dos 542,8 milhões de pintos de corte, aumentando 8,5% em relação ao mês anterior e 2,12% em relação a julho de 2013. Esse foi, também, o terceiro maior volume da história, sendo superado apenas pela produção de novembro e dezembro de 2011 (544,7 milhões e 550,2 milhões, respectivamente).
“A alta, porém, é apenas aparente” – afirma a APINCO, citando inicialmente que, até por questões de logística, a eclosão industrial de pintos de corte se concentra no período de segunda-feira a sábado, quase nunca aos domingos e, em certas ocasiões, também nos feriados ”.
Considerada tal peculiaridade, julho foi, até aqui, o mês mais longo do ano, com apenas quatro domingos (junho, mês de 30 dias, teve cinco domingos) e nenhum feriado. Isso possibilitou 23 eclosões (nascimentos diários) contra, por exemplo, 25 eclosões em junho. Em função disso, a produção diária de julho, embora nominalmente a maior do ano, foi inferior à dos meses de janeiro e maio (visualização no gráfico abaixo da tabela, que também aponta grande estabilidade na produção de 2014).
Mesmo a produção de julho tendo alcançado volume recorde em mais de dois anos, o volume acumulado no ano permanece ligeiramente inferior ao de idêntico período do ano passado. Já o volume acumulado em 12 meses registra expansão de 1,06%, atingindo pouco mais de 6,135 bilhões de pintos de corte.
O volume é, sem dúvida, expressivo. No entanto permanece aquém do alcançado no ano passado ou, mesmo, em 2011. O recorde então registrado permanece imbatível.
Data de Publicação: 28/08/2014 às 09:30hs
Fonte: Avisite
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