quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Produção in vitro de embriões bovinos representa alternativa para produtor de MS



Técnicas para aprimorar o trabalho na área são tema de palestra na capital




As diferentes estratégias usadas para incrementar a produção in vitro de embriões (PIVE) nos rebanhos bovinos do estado é o tema da palestra que será ministrada por Fabiana Melo Sterza, professora da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) no II Simpósio Repronutri - Reprodução, Produção e Nutrição de Bovinos: a pesquisa aplicada ao campo. O evento é uma organização da Embrapa Pantanal, Embrapa Gado de Corte, Grupo Repronutri, Universidades Estadual e Federal de Mato Grosso do Sul (UEMS e UFMS), Universidade Anhanguera-UNIDERP e Universidade Católica Dom Bosco (UCDB).
"Vamos pensar na produção in vitro como um todo, abordar os gargalos e discutir soluções", diz Fabiana. "O bezerro nascido a partir da PIVE é melhor porque o pai e a mãe são superiores geneticamente. A velocidade de ganho por aumento da produtividade é bem maior", afirma. Para a pesquisadora e médica veterinária, há algum tempo as técnicas de PIVE eram utilizadas basicamente por produtores que possuíam animais puros de origem. "Hoje, nós já temos a inclusão de algumas técnicas em que ovários de frigoríficos são utilizados na produção de embriões, com sêmen de altíssima qualidade para a produção de bezerros de corte – tudo isso aliado, ainda, ao uso do sêmen sexado. Conseguimos, assim, aumentar muito o valor genético do animal".
Segundo informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), o Brasil é considerado atualmente o maior produtor de embriões bovinos in vitro do mundo, produzindo cerca de 320 mil unidades por ano – o que representa 50% do mercado mundial. De acordo com Fabiana, aproximadamente dez mil embriões in vitro foram produzidos no estado em 2015. "Nós temos tecnologias muito bem executadas no país e temos no estado um dos maiores rebanhos bovinos do Brasil. Aliando esses dois aspectos, podemos aprimorar a carga genética desses animais. Consequentemente, conseguimos melhorar a produtividade do nosso rebanho. Isso tem um impacto econômico muito importante", diz.
Ainda segundo o MAPA, além das exportações realizadas para países como Moçambique, Costa Rica e Etiópia, o Brasil foi autorizado no segundo semestre deste ano a vender embriões bovinos produzidos in vitro também para o Paraguai. "Nós temos no país mais de 40 laboratórios. Só em Mato Grosso do Sul existem cinco que trabalham com a produção in vitro de embriões", ressalta a pesquisadora. Fabiana afirma que os produtores interessados em trabalhar com a técnica devem tomar alguns cuidados para assegurar a eficácia do processo. "Ele tem que se preocupar em fazer o controle zootécnico, identificar quais são os animais que merecem ter sua genética multiplicada e ter a assistência de uma equipe veterinária", finaliza.
A palestra de Fabiana e as de vários outros pesquisadores, médicos veterinários, produtores rurais e técnicos serão ministradas durante o II Simpósio Repronutri, na capital do estado. Para mais informações, acesse o endereço http://www.fundapam.com.br/repronutri.
Inscrições: www.fundapam.com.br/repronutri



Data de Publicação: 21/09/2016 às 13:30hs
Fonte: Embrapa Pantanal

Um comentário:

  1. Puxa vida devo agradecer vocês ganharam meu dia que site

    fantástico cheio de noticias não me canso de Elogiar já é a

    minha terceira visita por aqui absolutamente fantástico.


    Estancia

    Tamburil

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