sexta-feira, 27 de outubro de 2017

Café: Cotações do arábica operam com leve baixa na Bolsa de Nova York na manhã desta 6ª feira



Por volta das 09h30 (horário de Brasília), o contrato dezembro/17 estava cotado a 124,35 cents/lb com queda de 20 pontos, o março/18 caía 25 pontos, a 127,90 cents/lb


Em ajustes, os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) operam com leve baixa nesta manhã de sexta-feira (27). Os principais vencimentos estão abaixo do patamar de US$ 1,30 por libra-peso. Na véspera, os operadores no terminal externo seguiam atentos ao clima no Brasil, informações sobre a oferta global no médio prazo e atuação dos fundos.
Por volta das 09h30 (horário de Brasília), o contrato dezembro/17 estava cotado a 124,35 cents/lb com queda de 20 pontos, o março/18 caía 25 pontos, a 127,90 cents/lb. O contrato maio/18 operava com recuo de 20 pontos e estava sendo negociado a 132,75 cents/lb e o julho/18 também tinha desvalorização de 20 pontos, cotado a 132,75 cents/lb.
"A maioria das áreas produtoras precisará de algumas chuvas consistentes a partir de agora para manter o potencial de uma grande safra viva, pois as plantações precisam se recuperar do estresse do ano de produção baixa no ano passado", disse Jack Scoville, analista e vice-presidente da Price Futures Group. Relatos de diversos produtores dão conta de abortamento na florada diante das altas temperaturas e baixo volume de chuva nos últimos dias.
No Brasil, por volta das 09h30, o tipo 6 duro era negociado a R$ 440,00 a saca de 60 kg em Espírito Santo do Pinhal (SP) – estável, em Guaxupé (MG) os preços também seguiam estáveis a R$ 450,00 a saca e em Poços de Caldas (MG) estavam sendo cotados a R$ 452,00 a saca. Os negócios no mercado interno brasileiro seguem lentos.
Veja como fechou o mercado na quinta-feira:
Café: Bolsa de Nova York fecha sessão desta 5ª feira com leve alta e estende ganhos da véspera
Os contratos futuros do café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) encerraram a sessão desta quinta-feira (26) mais altos, após oscilarem dos dois lados da tabela durante todo o dia. O mercado se acomoda tecnicamente, apesar de ainda estar abaixo do patamar de US$ 1,30 por libra-peso nos principais vencimentos, mas os operadores no terminal externo seguem atentos ao clima no Brasil, informações sobre a oferta global no médio prazo e atuação dos fundos, como na véspera.
Os lotes com vencimento para dezembro/17 fecharam a sessão de hoje cotados a 124,55 cents/lb com alta de 45 pontos, o março/18 registrou 128,15 cents/lb com avanço de 35 pontos. Já o contrato maio/18 encerrou o dia com 130,55 cents/lb e valorização de 25 pontos e o julho/18, mais distante, avançou 30 pontos, fechando a 132,95 cents/lb. Essa é a segunda alta consecutiva do mercado.
Em parte do dia, o arábica oscilou tecnicamente no terminal externo, principalmente, com a atuação dos fundos. Uma cobertura de posições vendidas elevou os preços do grão, que estavam nos patamares mais fracos em quatro meses. "Vimos os volumes de negociação melhorarem ontem, apesar de ainda permanecerem fragilizados", disse à agência de notícias Reuters o analista de mercado da Sucden Financial, Geordie Wilkes.
Além disso, ainda do lado altista, também começam a movimentar o arábica externamente as informações sobre os embarques aos países consumidores. Informações reportadas pela Reuters brasileira dão conta que a oferta está limitada nos Estados Unidos e Europa, com importadores dizendo que algumas empresas de transporte estão reduzindo a disponibilidade de contêineres brasileiros.
"Os grãos de cafés finos do Brasil em geral praticamente acabaram, aqui e especialmente na Europa", disse Rodrigo Costa, diretor de comércio da Comexim USA.
Apesar dessas informações, ajustes para baixo também foram vistos durante parte do dia em Nova York. O clima segue tendo importante impacto nesse movimento, assim como as recentes floradas no Brasil. Previsões do tempo mostram que novas chuvas devem ser registradas em áreas produtoras de café do país a partir desta quarta, com o avanço de uma frente fria. Volumes de até 100 milímetros são esperados para áreas produtoras nos próximos dias.
"A maioria das áreas produtoras precisará de algumas chuvas consistentes a partir de agora para manter o potencial de uma grande safra viva, pois as plantações precisam se recuperar do estresse do ano de produção baixa no ano passado", disse Jack Scoville, analista e vice-presidente da Price Futures Group. Relatos de diversos produtores dão conta de abortamento na florada diante das altas temperaturas e baixo volume de chuva nos últimos dias.
A indústria brasileira de café já vê com preocupação essas primeiras informações sobre a temporada 2018/19. "Há uma expectativa que a próxima safra não seja a safra recorde, como se imaginava, porque já se percebe prejuízos na floração em virtude da falta de chuvas e excesso de calor. O mercado está olhando isso", afirma Natan Hershkovitz, presidente da ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café).
Mercado interno
O mercado físico do café segue com baixo volume de negócios, segundo analistas. Diante dos baixos preços, os produtores vão às praças de comercialização apenas quando precisam fazer caixa. "As negociações seguem em ritmo lento, devido ao recuo de agentes, que estão à espera das chuvas", disse em nota o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da Esalq/USP).
O café tipo cereja descascado registrou maior valor de negociação em Patrocínio (MG) com saca a R$ 500,00 e alta de 1%. A maior oscilação dentre as praças no dia foi registrada em Poços de Caldas (MG) com avanço de 1,27% e saca a R$ 479,00.
O tipo 4/5 registrou maior valor de negociação em Franca (SP) com saca a R$ 470,00 – estável. A maior oscilação no dia dentre as praças ocorreu Poços de Caldas (MG) com alta de 1,30 % e saca cotada a R$ 469,00.
O tipo 6 duro anotou maior valor de negociação em Araguari (MG) (estável) e Franca (SP) (+ 2,22%), ambas com saca a R$ 460,00. A cidade paulista teve a maior oscilação no dia dentre as praças.
Na quarta-feira (25), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, bebida dura para melhor, teve a saca de 60 kg cotada a R$ 444,47 e alta de 0,30%.


Data de Publicação: 27/10/2017 às 10:50hs
Fonte: Notícias Agrícolas

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