quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
30/01/2014 - 16:51
30/01/2014 - 16:51
Embrapa aborda manejo e aproveitamento de efluentes de aquicultura
Portal do Agronégocio/com assessoria
Em 2018, pela primeira vez, a produção de peixes de cultivo deverá ultrapassar o número de peixes capturados para consumo humano. Para 2021, a previsão da Organização das Nações Unidas para Alimentação e a Agricultura (FAO) é que a produção de peixes a partir da aquicultura seja de 52%.
Porém, este desenvolvimento deve vir acompanhado de práticas ambientais sustentáveis, como o tratamento da água com sistemas naturais (água de criação e do efluente gerado) e o reuso da água utilizada para outros fins, como a hidroponia.
Tendo estes assuntos como tópicos principais, os pesquisadores da Embrapa Meio Ambiente (Jaguariúna, SP) Mariana Moura e Silva, Marcos Losekann e Hamilton Hisano disponibilizaram uma publicação sobre manejo e aproveitamento de efluentes de aquicultura, que pode ser acessada pelo endereço.
Conforme os autores, “como exemplo de sistema tratamento de água alternativo, existem os “Sistemas de Recirculação de Água para Aquicultura” (SRAP), os quais possibilitam a produção de organismos aquáticos com a liberação mínima de efluentes e pequena reposição de água, de cerca de 5% do volume total por dia, que se perde por evaporação. É uma tendência, sendo tipicamente um sistema fechado que permite aos produtores controlar as condições ambientais durante todo o ano”.
Além disso, a otimização de espaços e recursos naturais levam ao desenvolvimento de sistemas integrados de produção. A integração da aquicultura com a hidroponia - a aquaponia - pode se apresentar como uma solução para proporcionar o uso da água mais eficiente, incrementando a produção de peixes e vegetais sem aumentar o seu consumo, evitando o despejo do efluente em corpos d’água, além de fornecer um fertilizante natural para o cultivo. Com a intensificação da produção, a exigência de espaço nesse sistema acaba sendo inferior ao tradicional, podendo gerar economia nos custos, além da possibilidade de instalação em localidades periurbanas, que garantem maior proximidade com o mercado consumidor, diminuindo os custos de armazenamento e transporte.
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