quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Senador diz que Incra não cumpre papel em Mato Grosso

Senador diz que Incra não cumpre papel em Mato Grosso 30/01/2014 16:59 O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) precisa realizar uma reforma agrária e agrícola verdadeira e não apenas desapropriação de terras. Essa é a cobrança do senador Pedro Taques (PDT) diante da situação precária em que vivem as famílias de assentamentos e projetos de assentamentos rurais em Mato Grosso.

 Durante 13 dias, o parlamentar visitou a região do Araguaia e esteve reunido com diversos sindicatos de trabalhadores rurais. As reclamações são sempre as mesmas: falta de estrutura dos assentamentos e regularização dos títulos das terras.

 Mato Grosso possui hoje mais de 500 Projetos de Assentamentos (PA). Na prática, isso significa que as famílias que vivem e produzem na terra ainda não possuem o título de propriedade dela, pertencendo ainda ao Incra ou a União.

 Conforme o presidente do Sindicato Rural de São Félix do Araguaia, Manoel Ferreira, não é preciso desapropriar nenhuma área de Santa Terezinha a Ribeirão Cascalheira - cidades na região do Norte Araguaia - mas sim reorganizar os mais de 60 assentamentos que existem na região, pois muitos estão se tornando latifúndios ou fazendas novamente. 

 Ele ainda relatou que quando um sindicato ou associação solicita a presença do INCRA para realizar uma vistoria leva-se muito tempo, por falta de condições financeiras para transporte ou falta de servidores. Além disso, as estradas dos assentamentos se encontram em péssima qualidade.

 O senador lamentou o que classificou como “aparelhamento” do Incra e, com isso, a ineficiência do órgão. No final do ano passado Pedro Taques esteve reunido com o presidente do órgão, em Brasília, cobrando a liberação de recursos bloqueados para os assentamentos em Mato Grosso.

 “É importante que a titularização seja feita de modo ágil, pois com os papéis nas mãos, essas famílias podem acessar programas e financiamentos, melhorando a produção e qualidade de vida. Hoje, infelizmente, o Incra é chamado de ‘incravado’”, disse o senador.

 Em compromisso com os sindicatos da região do Araguaia, ele irá voltar ao órgão e também ao Ministério de Minas e Energia para cobrar maior abrangência do programa “Luz para todos”, já que muitos assentamentos ainda estão no escuro. Fonte: Só Notícias/Agronotícias com assessoria

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