sexta-feira, 31 de janeiro de 2014
Baixa procura obriga descarte de flores e traz prejuízos em MG
Baixa procura obriga descarte de flores e traz prejuízos em MG
Encomendas baixaram e a produção está encalhada.
Além disso, o calor vem acelerando o ciclo de produção
31/01/2014 07h19- Atualizado em 31/01/2014 07h33
Produtores de rosas estão jogando parte das flores no lixo. O ano começou com queda nas vendas.
As rosas desabrocharam e estão bonitas na propriedade de José de Souza, em Alfredo Vasconcelos, no Campo das Vertentes de Minas Gerais, mas isso não é um bom sinal porque o ponto de colheita das flores é quando as pétalas ainda estão fechadas.
Os produtores dizem que as empresas de ornamentação não encomendaram grandes quantidades em janeiro e a produção sem ter para onde ir, está encalhada nas propriedades.
No ano passado, a dúzia era vendida a R$ 15, este ano, o preço caiu 50% e mesmo assim não tem comprador. O resultado são tratores carregados com rosas que não serão aproveitadas. 60% da produção foi perdida.
A quantidade de flores armazenadas é grande porque além da baixa demanda, essa época é o auge da colheita.
O calor do verão acelera o crescimento da rosa e o tempo do ciclo de produção cai de 60 para 45 dias. Depois de cortadas, as flores vão para a câmara fria à espera de compradores e podem durar até oito dias. Quando ficam velhas são jogadas fora, prejuízo que chega a R$ 20 mil em algumas propriedades.
tópicos:
Alfredo Vasconcelos
DO GLOBO RURAL
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