quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

PIB dos EUA cresce 1,9% em 2013

Postado em 30/01/2014 as 13:51 por Redação em Notícias > Economia Fonte: G1 A economia dos Estados Unidos cresceu 1,9% em 2013, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (30) pelo Departamento de Comércio do país. A expansão ficou abaixo da registrada em 2012, de 2,8% – mas acima da previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI), de 1,6%. Os dados são prévios e ainda vão passar por revisão. Esse foi o quarto ano seguido de alta do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA, após dois anos de recessão – 2008 e 2009 – provocados pela crise financeira internacional. O resultado, portanto, consolida a recuperação da maior economia do mundo. Segundo o levantamento do Departamento de Comércio americano, a expansão do PIB do país reflete principalmente contribuições positivas de consumo, exportações e investimentos. Por outro lado, houve contribuições negativas dos gastos do governo. Trimestre No quarto trimestre de 2013, o PIB americano teve alta anualizada de 3,2%, abaixo do crescimento de 4,1% dos três meses anteriores, mas em conformidade com a expectativa dos economistas. A alta trimestral também foi resultado de um aumento do consumo, das exportações, dos investimentos e dos gastos dos governos estaduais e locais. Já os gastos do governo federal e os investimentos residenciais tiveram queda. Em valores correntes (em dólares, referentes aos bens e serviços produzidos no país), o PIB dos EUA cresceu US$ 189,6 bilhões de outubro a dezembro do ano passado, passando para US$ 17,102 trilhões. Os EUA usam a análise anualizada do PIB de cada trimestre. Nesse cálculo, o PIB do período é elevado à quarta potência para simular o comportamento da atividade econômica se o mesmo ritmo de crescimento for mantido. Já no Brasil, é mais utilizada a comparação de um trimestre diante do trimestre imediatamente anterior. Menos ajuda O anúncio do PIB de 2013 veio um dia depois de o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) ter anunciado um corte de US$ 10 bilhões nas injeções mensais de recursos na economia. O corte sinaliza que o Fed vê melhora nas condições econômicas do país, com resultados positivos no mercado de trabalho e na inflação – e, portanto, há uma menor necessidade de estímulos.

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